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Petroleiros em greve realizam nova venda subsidiada de gás nesta quinta em Esteio venda de botijões de gás de cozinha de 13 quilos por R$ 40 12/02/2020 Os petroleiros realizam mais uma ação do “Dia do preço justo”. A primeira edição ocorreu em Canoas. A atividade, que consiste na venda de botijões de gás de cozinha de 13 quilos por R$ 40, será nesta quinta-feira (13), das 10h às 12h, na rua Rio Grande, em Esteio. Os trabalhadores irão subsidiar a venda de 100 botijões para os primeiros que comparecerem ao local. A iniciativa, segundo o presidente do Sindicato do Petroleiros do RS (Sindipetro-RS), Fernando Maia, é uma forma de alertar a população sobre os prejuízos causados pela política de privatização da Petrobras. “Queremos mostrar que é possível vender o gás de cozinha com o valor acessível e justo, levando-se em consideração o custo de produção nacional, mantendo o lucro das distribuidoras, revendedoras, da Petrobras e a arrecadação dos impostos dos estados e municípios”, pontuou ele. Maia chama a atenção que está é uma política de governo e a situação irá piorar com a venda das refinarias, como a Refap, em Canoas. Por isso, os petroleiros defendem a intervenção do governo federal para barrar os aumentos sucessivos dos derivados de petróleo. “Acreditamos que a prioridade deve ser o povo brasileiro e não os acionistas privados da empresa. É possível vender o gás de cozinha a um preço menor e manter o lucro de acionistas, revendedoras e distribuidoras. Isso somente será possível com uma Petrobras pública, forte e integrada. Mas as ações do governo vão na contramão dos interesses da sociedade”, disse Maia. O dirigente sindical esclarece ainda que a venda da Refap impactará nos empregos na região, na arrecadação de ICMS e na segurança das comunidades do entorno da refinaria. Greve Já são 102 unidades do Sistema Petrobrás mobilizadas em 13 estados do país, desde o dia 1° de fevereiro. A greve nacional dos petroleiros é pelo cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da categoria e a suspensão da demissão de cerca de mil trabalhadores da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (FAFEN-PR). Fonte: CUT-RS com Sindipetro-RS
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