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Da série "Notícias que a grande mídia não divulga ou distorce pra manipular consciências"
Brasil está perto de erradicar pobreza extrema, mas riqueza segue concentrada
28/04/2015




O recente relatório "Prosperidade compartilhada e erradicação da pobreza na América Latina e Caribe”, publicado pelo Banco Mundial, revela que, nos últimos 20 anos, cerca de 60% dos brasileiros subiram de classe econômica. Segundo o estudo, o Brasil está próximo de erradicar a pobreza extrema. O desempenho positivo seria resultado do crescimento econômico a partir de 2001, das políticas públicas com foco na erradicação da pobreza (como o Bolsa Família e Brasil sem Miséria), do aumento das taxas de emprego e do percentual de empregos formais (60% em 2012), além da evolução do salário mínimo, que fortaleceu o poder de compra dos/as brasileiros/as.

De acordo com o estudo, de 1990 a 2009, 25 milhões de brasileiros saíram da pobreza extrema ou moderada. Isso representa uma em cada duas pessoas saídas da pobreza na América Latina e no Caribe, nesse período. O percentual de brasileiros/as vivendo na extrema pobreza caiu de 10%, em 2001, para 4%, em 2013.

A melhoria nas condições de vida na América Latina e Caribe modificou, visivelmente, a composição socioeconômica da população. Em 2012, houve uma redução de 24,1% para 12,1% das pessoas em situação de extrema pobreza e um aumento de 21,2% para 34,4% da classe média.

Apesar dos avanços, o relatório aponta que ainda existem, na América Latina e Caribe, 75 milhões de pessoas em extrema pobreza, sendo a metade delas no Brasil e no México. Na Guatemala, a situação afeta mais de 40% da população e quase 60% no Haiti. No Brasil, 18 milhões de brasileiros ainda vivem na pobreza e um terço da população não conseguiu ingressar na classe média, permanecendo em condição de vulnerabilidade econômica.

A desigualdade no Brasil está acima da registrada na América Latina e Caribe. 1% da classe mais rica recebe 13% da renda total do país. Mais da metade dos 7,3 milhões de brasileiros que ainda vivem na extrema pobreza (renda inferior a R$ 70 por mês) estão na região Nordeste (56,7%), seguida da região Sudeste (22,7%) e da Norte (11%).

 

 

Fonte: Cristina Fontenele, da Adital

 
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