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Metade da população apoia a Copa no Brasil, diz pesquisa A outra metade dos entrevistados é contrária ou indiferente em relação ao Mundial 24/02/2014 Metade da população brasileira é favorável à realização da Copa do Mundo no país. É o que revela a pesquisa Vox Populi / CartaCapital realizada entre os dias 13 e 15 de fevereiro. O levantamento apontou que 50% é a favor do evento e outros 39%, contra. Para 11%, a Copa é indiferente. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais, para mais ou para menos. O resultado contrasta com a pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), na terça-feira 18, segundo a qual 75,8% dos entrevistados acham desnecessários os investimentos no Mundial. De acordo com o levantamento, 80,2% dos brasileiros são contra o volume de recursos injetado na construção e reforma de estádios. Para eles, o dinheiro público poderia ter sido investido em áreas mais importantes para o País. Já 17,6% são favoráveis às despesas em estádios. Eles dizem acreditar que s obras vão contribuir com o desenvolvimento do esporte nacional. A maioria dos entrevistados se diz contrária ao Brasil como sede da Copa de 2014: 50,7%, de acordo com a CNT. Segundo o Vox Populi, a região onde há maior apoio é o Nordeste: 67%. No Sul apenas 35% da população se diz favorável ao Mundial no Brasil, enquanto 49% se declaram contra. Quanto menor a cidade, maior o apoio aos jogos. Nos pequenos municípios, 55% da população é favorável ao evento. Nas capitais, o índice é de 50%, contra 43% das regiões metropolitanas e 41% das cidades grandes. Na zona rural, o apoio é de 62%. Ao todo, serão 12 cidades-sede, todas capitais: Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Cuiabá, Natal, Fortaleza, Recife, Salvador, Manaus e Salvador. Entre os homens, 53% querem a Copa, contra 47% das mulheres. Quanto maior a renda e a escolaridade, menor o apoio ao Mundial. Entre os que estudaram até o ensino fundamental, 53% são favoráveis. O índice cai para 48% entre quem estudou até o ensino médio e a 43% entre quem tem ensino superior. A maioria (56%) dos que recebem até dois salários mínimos apoiam o evento, mas o índice cai para 45% entre os que ganham mais de cinco salários.
Fonte: Carta Capital Veja também |