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Manifestantes contra o governo Dilma são brancos e de alta renda Foi o que mostrou pesquisas feitas pelo Instituto Datafolha, de SP, e o Grupo Opinião Pública, de MG 19/08/2015 Os cidadãos e cidadãs que participaram das manifestações do domingo (16) são, em sua maioria, brancos, de alta renda, têm alta escolaridade e votaram no candidato Aécio Neves nas últimas eleições presidenciais. É o que demonstram pesquisas feitas durante as manifestações na Avenida Paulista, em São Paulo, pelo Instituto de Pesquisa Datafolha, e na praça da Liberdade, em Belo Horizonte, pelo Grupo Opinião Pública, sediado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e que reúne pesquisadores de 20 instituições de ensino superior com o apoio do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas. Os levantamentos mostram um perfil semelhante nas duas capitais. Em São Luís, protesto aconteceu na Avenida Litorânea. Em São Paulo, 1.355 pessoas foram entrevistadas e a margem de erro é de 3 pontos percentuais. Em Belo Horizonte, foram 434 entrevistas, com margem de erro de 4,5 pontos percentuais. De acordo com o Datafolha, os participantes da última manifestação têm o mesmo perfil que os das manifestações de março e abril. Em São Paulo, 76% tinham ensino superior, 75% se declararam brancos e 67% disseram ter renda familiar mensal acima de cinco salários mínimos. Resultados Segundo o Instituto Datafolha, os resultados mostram um perfil diverso ao do paulistano médio. Na população da cidade com 16 anos ou mais, 48% se declaram brancos, 28% chegaram ao ensino superior e 69% têm renda familiar de até cinco salários mínimos. Em Belo Horizonte, 56,6% disseram ter renda familiar mensal superior a cinco salários mínimos, 64,5% têm pós-graduação, ensino superior completo ou em curso, e 58,8% se declararam brancos. No que diz repeito à posição político-ideológica dos paulistas,14% disseram ser de esquerda, 34% alegam estar no centro e 47% ser de direita. Em São Paulo, 77% declararam ter votado em Aécio no segundo turno da eleição de 2014. Em Belo Horizonte, 79%. Ainda em Minas Gerais e, diante da pergunta “Nesse momento, o que você acha que seria melhor para o país?”, 40,8% citaram o impeachment da presidenta Dilma, 36,4% a renúncia da presidenta e 13,1% a intervenção militar. Quando perguntados se “em situação de muita desordem, os militares devem ser chamados a tomar o poder”, 46,8% dos entrevistados disseram que “concordam totalmente/em parte”, 47,2% “discordam totalmente/em parte” e 5,8% “nem concordam/nem discordam”.
Fonte: O Estado do Maranhão Veja também |