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Brasil supera Europa e Japão no destino de investimentos Para 2013, a ONU estima que haverá um crescimento dos investimentos de 7% a 8% 28/01/2013 O Brasil superou a Europa e o Japão e se transformou no quarto maior destino de investimentos do mundo em 2012, um ano que entrará para a história como o primeiro em que as economias emergentes receberam mais investimentos do que os países ricos. Os dados foram publicados pela ONU e revelam uma queda brusca de 18% no fluxo de investimentos no mundo, puxada pela retração nos países ricos. Para 2013, a ONU estima que haverá um crescimento dos investimentos de 7% a 8%, para US$ 1,4 trilhão. Em 2014, a alta mundial será de 17%, sempre na condição de que a crise seja resolvida. Segundo os dados da ONU, o fluxo de investimentos externos ao Brasil também caiu na comparação a 2011. Mas em apenas 2% e bem inferior à média mundial. No total, o País recebeu US$ 65,3 bilhões neste ano, ante US$ 66 bilhões em 2011. "O Brasil resistiu bem", declarou James Zhan, diretor do Departamento de Investimentos da Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento. Apenas Estados Unidos, China e Hong Kong receberam mais investimentos do que o Brasil em 2012. Os dados também apontam que, no ano passado, a economia brasileira recebeu um volume maior de investimentos que todo o continente africano. Em 2011, o Brasil havia sido o quinto colocado como maior destino de investimentos - em 2010, ocupava a sétima posição. Segundo Zhan, há dois fatores que pesaram. O primeiro seria o incentivo dado pelo governo, por meio de políticas industriais, que está atraindo multinacionais. "Vimos empresas do setor automotivo anunciar investimentos", declarou. Outro fator foi o esforço de empresas de saltar barreiras impostas pelo governo e conseguir um melhor acesso ao mercado doméstico nacional. São Paulo terceira maior metrópole do mundo Segundo levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), a capital gera aproximadamente R$ 14 mil de riqueza a cada segundo. O cálculo considera o Produto Interno Bruto (PIB) do município de 2010, o último dado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, o PIB da cidade somou R$ 443,6 bilhões, o que representa 87% da economia da região Nordeste, 65% da Sul e 21% de todo o Sudeste. Além de 12% de toda a atividade econômica do Brasil. De acordo com o estudo, caso a capital fosse considerada um país, ocuparia a 36ª posição entre os maiores PIBs do mundo, superando nações como Portugal, Finlândia e Hong Kong. "O mercado consumidor de São Paulo é muito rico. O valor que as famílias paulistanas gastam, por exemplo, é quase o mesmo que o total consumido em todo o Estado do Rio de Janeiro", destaca Guilherme Dietze, assessor econômico da FecomercioSP. Segundo ele, a capital é chamariz para empresas e investimentos devido à questão logística, ao mercado consumidor e ao fato de ser o centro financeiro do Brasil. "A cidade está próxima do porto de Santos e de grandes aeroportos, tem as melhores estradas do País e um anel viário. Tudo passa por aqui", destaca Dietze. O município é sede de 63% dos grupos internacionais instalados no Brasil e de 17 dos 20 maiores bancos.
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