Notícias
 
Orçamento prevê PIB de 4,5% e salário mínimo de R$ 670,95 em 2013
Projeto apresentado hoje pelo governo também prevê Selic média de 8,03%
30/08/2012




O Projeto de Lei Orçamentária de 2013 prevê que a economia brasileira crescerá 4,5% no ano que vem, com Selic (taxa básica de juros) média de 8,03%, segundo documento divulgado hoje (30) pelo governo. A estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) é menor do que a aprovada na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) em julho, de 5,5%.

Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a estimativa de expansão da atividade é uma meta a ser perseguida com investimentos públicos e privados. "Estamos sendo ousados em viabilizar uma meta de 4,5% de crescimento", afirmou Mantega, ao apresentar o projeto de lei. Os investimentos, incluindo estatais, serão de R$ 186,9 bilhões em 2013, de acordo com o documento. O governo também prevê que o salário mínimo será de R$ 670,95 reais.

Segundo Mantega, o governo continuará estimulando a atividade econômica e, no projeto de lei, incluiu novas desonerações tributárias ainda não anunciadas de R$ 15,2 bilhões. O governo também estipulou a meta de superávit primário do setor público consolidado em R$ 155,9 bilhões no próximo ano. Mantega explicou ainda que, neste período, as empresas estatais não contribuirão para a meta, sendo que essa parcela será assumida pelo governo central (governo federal, Banco Central e INSS).

Investimentos

O Orçamento para o próximo ano prevê expansão de 8,9% nos investimentos federais, de R$ 171,7 bilhões em 2012 para R$ 186,9 bilhões em 2013. Esse valor inclui os investimentos próprios do governo federal como os investimentos das estatais. Do total autorizado para investimentos, R$ 76,3 bilhões são do Orçamento do governo federal, alta de 17,9% em relação ao Orçamento deste ano. As estatais aplicarão os R$ 110,6 bilhões restantes, expansão de 3,3%.

Com o reforço das estatais, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) somará R$ 126,3 bilhões em 2013. Desse total, mais da metade, R$ 74,1 bilhões, corresponderão à fatia das estatais. Os recursos do próprio Orçamento federal totalizarão os R$ 52,2 bilhões restantes, aumento de R$ 9,709 bilhões (22,8%) em relação ao deste ano.

De acordo com Guido Mantega, os investimentos respondem por boa parte do aumento de R$ 29,3 bilhões das despesas discricionárias (não obrigatórias), que passarão de R$ 229,5 bilhões em 2012 para R$ 258,8 bilhões em 2013. “O investimento é um dos eixos desse Orçamento para assegurar o crescimento do país”, declarou.

Saúde e educação

O projeto do Orçamento Geral da União para 2013 prevê 11,9% a mais para a saúde e educação. Segundo o texto que será enviado amanhã (31), ao Congresso Nacional, as despesas autorizadas para essas áreas subirão de R$ 104,997 bilhões em 2012 para R$ 117,424 bilhões no próximo ano. Desse total, R$ 79,331 bilhões estão autorizados para a saúde, alta de 10,7% em relação ao montante destinado neste ano, e R$ 38,093 bilhões para a educação (alta de 14,4%). Os gastos do Programa Brasil sem Miséria, programa federal de combate à pobreza, contarão com R$ 29,929 bilhões, 16,3% a mais que em 2012.

De acordo com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o Orçamento do próximo ano ajudará o governo a garantir o crescimento da economia com desenvolvimento social. “O orçamento reflete as grandes prioridades do governo, que é promover as ações necessárias para o crescimento do país”, disse a ministra.

Meta

Apesar da previsão de aumento de investimentos federais para o próximo ano, o país só deverá alcançar a meta de investir 24% do PIB em 2015 ou 2016, segundo Mantega. A taxa de investimento compara os investimentos públicos e privados com o que a economia do país produz.

De acordo com o ministro, a meta de 24% era anunciada para 2010, mas o agravamento da crise econômica internacional fez a taxa de investimentos crescer menos que o previsto em 2011 e neste ano. “Imaginávamos que alcançaríamos essa taxa em 2010, mas houve um recrudescimento da crise internacional, que prejudicou o desempenho dos investimentos em 2011 e 2012. Teremos de postergar essa meta para 2015 ou 2016, mas o governo continuará a seguir a taxa mais elevada”, disse Mantega.

O ministro destacou que o governo está trabalhando para reverter a recaída, com a ampliação dos investimentos diretos da União e medidas de estímulo ao investimento privado. Entre as ações, ele citou os projetos de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), os projetos habitacionais do Minha Casa, Minha Vida e o programa de concessão de rodovias e ferrovias, lançado na semana passada.

 


Fonte: Agência Brasil e Reuters

 
Veja também
 
 
 
 
 
 
 
Redes Sociais
 
 
Folha Metalúrgica
 
Assista
 
Escute
Escolha o áudio abaixo...

 
Boletim Eletrônico
Receba em seu e-mail o boletim eletrônico e informes do Sindicato

Não quero mais participar
 
Veja Também
 
 
Serviços
  Benefícios para Associado
  Tesouraria
  Jurídico
  Homologação
  Saúde
  Catálogo de Convênios e Parcerias
O Sindicato
  Institucional
  História
  Diretoria
  Base do Sindicato
  Subsedes
  Aposentados
  Colônia de Férias
  Lazer
Convenções
  Metalurgia
  Reparação de Veículos
  Máquinas Agrícolas
  Siderurgia
Galerias
  Fotos
  Escute
  Notícias
  Opinião do Sindicato
  Folha Metalúrgica
  Publicações
CNM  FTM RS  CUT
 
STIMEPA - Sindicato dos Metalurgicos da Grande Porto Alegre
Av. do Forte, 77 - Cristo Redentor - CEP 91.360-000;
Telefone: (51) 3371.9000 - Porto Alegre - RS.
De segunda à sexta, das 8h às 17h.
 
Omega Tecnologia