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CNM/CUT quer contrapartidas ao trabalhador na MP da reoneração da folha Contratação coletiva, representação sindical, jornada reduzida de trabalho, recursos para a Previdência Social e investimento na indústria são as propostas da entidade 19/01/2024 Freepik A Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT) pretende dialogar junto ao Macrossetor Indústria da CUT e também a deputados e senadores em Brasília para propor emendas à medida provisória (MP) que possa promover a reoneração gradual da folha salarial de diversos setores da economia. A entidade defende que os trabalhadores façam parte das discussões do assunto junto ao governo e empresários, e quer levar emendas que assegurem a contratação coletiva de trabalhadores, representação sindical, jornada reduzida de trabalho, recursos para a Previdência Social e investimento efetivo na indústria nacional dentro do texto da MP. O presidente da CNM/CUT, Loricardo de Oliveira, relembra que a Confederação já havia se posicionado contra a renovação da desoneração da folha no ano passado, antes mesmo da votação, em dezembro, da MP 1.202/2023, que restabeleceu a desoneração para 17 setores da economia até 2027.
Para ele, sem contrapartidas claras aos trabalhadores, o dinheiro, que deveria ser investido na indústria para aumento de produção, pode parar no mercado financeiro. “Não é possível tirar dinheiro do Estado para colocar na ciranda financeira. Infelizmente, muitos empresários no país não gostam de fazer investimento no seu setor. Por isso é que vamos à luta para defender a inclusão dessas emendas que achamos fundamentais para a classe trabalhadora neste país”, finaliza o presidente da CNM/CUT. Mesa tripartite No último dia 9 de janeiro, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que o governo federal pretende constituir uma mesa de negociação reunindo trabalhadores e empresários para debater a aprovação da medida provisória. A reunião tripartite do grupo deve ocorrer no mês que vem, para discutir eventuais ajustes na MP. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, vem negociando junto ao senado a votação da MP que reonera a folha salarial de forma gradual.
fonte: CNM/CUT Veja também |