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Cesta básica de Porto Alegre registra queda de 0,55% em setembro de 2015 Porto Alegre foi, novamente, a capital com a cesta com maior custo (R$ 385,70) 07/10/2015 Em setembro de 2015, a Cesta Básica de Porto Alegre registrou queda de 0,55%, passando de R$ 387,83 em agosto de 2015 para os atuais R$ 385,70 . No ano, a cesta está 10,66 % mais cara e em doze meses registra variação de 17,72 %. Na avaliação mensal, dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, sete registraram queda: o tomate (-9,39%), o leite (-2,61%), a farinha (-1,81%), o café (-1,81%), o arroz (-0,86%), a carne (-0,45%) e o óleo (-0,29%). Por outro lado, seis itens ficaram mais caros: a batata (14,58%), a banana (1,42%), o feijão (0,97%), a manteiga (0,78%), o pão (0,62%) e o açúcar (0,53%). No ano, a cesta registrou alta de 10,66%. Entre janeiro e setembro, dez itens ficaram mais caros: a batata (28,52%), a carne (16,11%), o leite (14,83%), o óleo (12,09%), o café (11,25%), a manteiga (10,02%), o açúcar (9,30%), o pão (6,16%) , o tomate (5,47%) e a banana (3,10%) Em sentido inverso, o feijão (-5,89%), o arroz (-1,28%) e a farinha (-0,91%) caíram de preço Em doze meses, a cesta registra variação de 17,72%. Nesse período, onze produtos ficaram mais caros: a batata (122,37%), a carne (24,72%), o tomate (17,22%), o café (13,30%), o óleo (12,46%), a banana (10,52%), o açúcar (9,94%), a manteiga (8,11%), o arroz (5,96%), o pão (5,47%), e o leite (2,75%). Por outro lado, o feijão (-5,03%) e a farinha de trigo (-1,21%) ficaram mais baratos. Em setembro o valor da cesta básica representou 53,20% do salário mínimo líquido, contra 53,50% em agosto de 2015 e 49,19% em setembro de 2014. O trabalhador com rendimento de um salário mínimo necessitou, em setembro, cumprir uma jornada de 107 h e 41 min para adquirir os bens alimentícios básicos. Essa jornada foi menor do que registrada em agosto (108h 17min), mas superior a verificada em setembro de 2014 (99h 34 min). Cesta básica diminui em 13 cidades Em setembro, o conjunto de bens alimentícios básicos teve seu valor reduzido em 13 das 18 cidades em que o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - realiza a Pesquisa da Cesta Básica de Alimentos. As maiores quedas foram apuradas em Belém (-4,56%), Fortaleza (-3,88%), Recife (-3,50%) e Goiânia (-2,96%). As altas foram registradas em Belo Horizonte (0,23%), Curitiba (0,44%), Rio de Janeiro (0,74%), Vitória (0,99%) e Florianópolis (2,77%). Em setembro, Porto Alegre foi, novamente, a capital com a cesta com maior custo (R$ 385,70), seguido de São Paulo (R$ 383,21), Florianópolis (R$ 383,10) e Rio de Janeiro (R$ 362,90). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 280,26), Natal (R$ 282,72) e Salvador (R$ 297,07). Com base no total apurado para a cesta mais cara, a de Porto Alegre, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em setembro de 2015, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.240,27, ou 4,11 vezes mais do que o mínimo de R$ 788,00. No mês anterior, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.258,16, ou 4,13 vezes o piso vigente. Em setembro de 2014, o valor necessário para atender às despesas de uma família era de R$ 2.862,73, ou 3,95 vezes o salário mínimo então em vigor (R$ 724,00).
Fonte: Dieese Veja também |