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Começa nesta segunda em São Paulo o Congresso Extraordinário e Exclusivo da CUT . 28/08/2017 Os delegados e as delegadas irão lembrar o centenário da primeira greve geral no Brasil e os 100 anos da Revolução Russa Na data em que completa 34 anos, nesta segunda-feira (28), a CUT começa a discutir seus rumos como maior central sindical da América Latina em sua “15º Plenária Nacional/Congresso Extraordinário e Exclusivo: 100 anos depois…A luta continua! Nenhum Direito a Menos”. O evento ocorre no Espaço Immensità, na Avenida Luiz Dumont Villares, 392 – junto ao Complexo Hoteleiro Wyndham Garden Convention Nortel, em São Paulo. Os delegados e as delegadas irão lembrar o centenário da primeira greve geral no Brasil e os 100 anos da Revolução Russa. O Congresso vai abrigar uma exposição sobre a greve geral de 1917, organizada pelo Centro de Documentação e Memória Sindical (Cedoc/CUT) e pela Secretaria de Cultura da CUT, em parceria com o Arquivo Edgard Leuenroth, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Os debates começam pela manhã, com análises sobre a conjuntura internacional pelo embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, João Felício (presidente da Confederação Sindical Internacional) e o jornalista Luís Nassif. Em seguida, o debate prossegue com Fausto Durante, da Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL); Hugo Yasky, da Central de Trabalhadores da Argentina (CTA); e Victor Baez, secretário-geral da Confederação Sindical dos Trabalhadores e das Trabalhadoras das Américas (CSA). A conjuntura nacional é tema de um debate à tarde que vai reunir Guilherme Boulos (MTST), João Pedro Stédile (MST), Gleisi Hoffmann (senadora e presidente nacional do PT) e Vagner Freitas (presidente nacional da CUT). À noite, às 20h, ocorre a cerimônia oficial de abertura do Congresso, que vai até quinta-feira (31). Quase 100 convidados internacionais se juntarão no evemnto aos mais de 720 delegados e delegadas de todo país e representantes de movimentos sociais do campo e da cidade, da Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo. É uma Plenária Estatutária que se transformou em um Congresso Extraordinário devido à gravidade do momento em que Brasil passa e relembra no nome da atividade, os 100 anos da primeira Greve Geral do país e a luta continua. “Muita coisa mudou desde o 12º Congresso da CUT, que aconteceu em 2015. A presidenta Dilma Rousseff estava no começo de sua segunda gestão em que o cenário era outro. Agora temos um presidente não eleito para executar um projeto derrotado nas últimas três eleições e que tira direito do povo todos os dias”, enfatiza a secretária-geral adjunta, Maria Faria. “Precisamos atualizar coletivamente a nossa análise de conjuntura, as estratégias e o plano de lutas contruindo a unidade com os movimentos sociais para enfrentarmos e lutarmos contra os retrocessos para a classe trabalhadora, em defesa da democracia e por um país mais justo”, completa Maria. O Congresso extraordinário da CUT já teve etapas preparatórias em todas as regiões do país, indicando sugestões e proposições de trabalhadores e de trabalhadoras para contribuir com as resoluções da Nacional para o próximo período. “Também teremos um grande desafio para 2018. Temos que debater qual será o projeto que vai defender ou não a classe trabalhadora e a democracia no país. Nós como atores sociais, que somos, temos que discutir, sim, que país é este e que estado é esse que nós defendemos”, conclui ela. Fonte: CUT Nacional Veja também |