Notícias
 
Centrais sindicais querem que governo desista de mudanças no seguro-desemprego
Marcha marcada para esta quarta-feira irá pedir a revogação das MPs
28/01/2015




Mesmo que o governo sinalize com a modificação das novas regras trabalhistas, que fazem parte das duas medidas provisórias (MPS) editadas no final de dezembro, as centrais sindicais afirmam que manterão a posição de não aceitar nenhuma mudança que possa atingir os direitos dos trabalhadores. Um encontro entre representantes do executivo federal e das centrais está marcado para o próximo dia 3, em São Paulo. Antes disso, na quarta-feira, uma marcha irá pedir a revogação das MPs.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, afirmou que a posição da central é não ceder.
— Queremos a revogação das propostas. Em 2013, quando o governo levantou a questão de melhorar o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), fizemos, junto com as outras centrais, uma série de propostas. O governo não deu a mínima e agora propôs essa medida provisória — disse, mas acrescentou que está pouco otimista em relação à reunião com o governo, na próxima semana.

No final de dezembro, o governo editou as MPs 664 e 665, que alteram os prazos para o acesso ao seguro-desemprego, que tem como fonte de recursos o FAT, e modificam as pensões por morte e auxílio-doença, entre outras alterações. Na quarta-feira, as centrais sindicais irão realizar, pela manhã, uma marcha em várias capitais para exigir a revogação dessas novas regras. Em São Paulo, o ato deve ter início às 9h, no vão do Museu de Artes de São Paulo (MASP).

Para Torres, é preciso melhorar os mecanismos de arrecadação do FAT. Esse fundo é formado a partir de contribuições do PIS/PASEP, tributo pago pelas empresas. Entre as proposta do dirigente está a solicitação de algum tipo de compensação por parte das empresas que foram beneficiadas pela redução do PIS/Cofins, mas que demitiram funcionários.
— O governo foge de alguns temas, como o taxamento de grandes fortunas, mas concedeu desonerações tributárias sem o pedido de contrapartidas e aumentou os impostos pagos pela população - afirmou.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) também se mostrará contrária a qualquer tipo de alteração. O secretário de finanças da entidade, José Quirino, acrescentou ainda que a maior preocupação do governo deveria ser a busca por soluções para reduzir a rotatividade dos trabalhadores, o que limitaria os gastos com seguro-desemprego.
— Nossa expectativa é que que o governo apresente uma proposta diferente, que revogue as medidas apresentadas no final do ano passado e que não retire nenhum direito dos trabalhadores — disse Quirino.

Os sindicalistas aproveitaram ainda para criticar o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que na semana passada, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suiça), afirmou que o seguro-desemprego era ultrapassado.
— Acredito que o ministro está completamente desatualizado da realidade brasileira. Ele teria que se empenhar para reduzir a rotatividade. Quando isso acontecer, talvez seja menos necessário o seguro-desemprego, mas enquanto a rotatividade for alta temos que ter isso — defendeu.

 

 

Fonte: O Globo

 
Veja também
 
 
 
 
 
 
 
Redes Sociais
 
 
Folha Metalúrgica
 
Assista
 
Escute
Escolha o áudio abaixo...

 
Boletim Eletrônico
Receba em seu e-mail o boletim eletrônico e informes do Sindicato

Não quero mais participar
 
Veja Também
 
 
Serviços
  Benefícios para Associado
  Tesouraria
  Jurídico
  Homologação
  Saúde
  Catálogo de Convênios e Parcerias
O Sindicato
  Institucional
  História
  Diretoria
  Base do Sindicato
  Subsedes
  Aposentados
  Colônia de Férias
  Lazer
Convenções
  Metalurgia
  Reparação de Veículos
  Máquinas Agrícolas
  Siderurgia
Galerias
  Fotos
  Escute
  Notícias
  Opinião do Sindicato
  Folha Metalúrgica
  Publicações
CNM  FTM RS  CUT
 
STIMEPA - Sindicato dos Metalurgicos da Grande Porto Alegre
Av. do Forte, 77 - Cristo Redentor - CEP 91.360-000;
Telefone: (51) 3371.9000 - Porto Alegre - RS.
De segunda à sexta, das 8h às 17h.
 
Omega Tecnologia