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Atos #ForaBolsonaro serão reforçados por partidos políticos e movimentos populares Protestos no dia 2 de outubro serão amplos e terão adesão de vários setores da sociedade que entendem que a situação do país, com Bolsonaro, se tornou insustentável, diz diretor da CUT 27/09/2021 CUT Protestos no dia 2 de outubro terão adesão de vários setores da sociedade. A mobilização do dia 2 de outubro contra o presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL), que já tem protestos confirmados em várias cidades do país, vem sendo ampliada com a adesão de diversos partido políticos e entidades de movimentos populares e da sociedade civil que entendem que a situação do país se tornou insustentável por culpa da má-gestão do governo federal. A afirmação é do diretor executivo da CUT, Milton dos Santos Rezende, o Miltinho, que explica: “Conseguimos construir para o 2 de outubro um movimento muito mais amplo do que vínhamos trabalhando na Campanha Fora Bolsonaro, que já realizou outros grandes atos este ano”. "O desgaste do governo, as políticas negativas, o aumento da fome, do desemprego, da miséria, da carestia, tudo isso vai colocar nas ruas milhares de pessoas exigindo Fora, Bolsonaro" - Milton Rezende Além lideranças sindicais, políticas e de movimentos populares, a mobilização deverá ter também a adesão de personalidades do meio artístico e acadêmico. Antes, no dia 29 haverá um "dia de agitação’ com distribuição de panfletos e cartazes serão afixados em locais públicos conclamando a população à ir às ruas no dia 2 de outubro. Entre os partidos que já confirmaram adesão estão o PT, PCdoB, PSB, Solidariedade, Psol, PSTU, Partido Verde, Rede, PRC e PCB. Atos Atos já estão marcados em Brasília, Campo Grande (MS), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), São Paulo e em cidades do exterior como Berlin, na Alemanha. “É fundamental ocupar as ruas de todo o país pelo #ForaBolsonaro, por emprego decente, em favor da vida, da renda, contra a fome, a carestia e a reforma Administrativa (PEC 32). É um ato pelo Brasil e pelos brasileiros e brasileiras”, afirma comunicado da Direção Executiva Nacional da CUT para as entidades filiadas. A CUT e as entidades reforçam que é preciso organizar, mobilizar e fazer um grande ato para derrotar o governo Bolsonaro e sua política de destruição dos direitos sociais e trabalhistas, e de ameaça à democracia. O presidente da CUT, Sérgio Nobre, reforça a convocação. “Temos de ocupar as ruas no dia 2, mostrar a organização da classe trabalhadora e de todo o campo progressista democrático. A CUT convoca todos os seus entes, todos os sindicatos a mobilizar as suas bases”, diz o dirigente. Leia Mais: Brasil não pode esperar outubro do ano que vem para tirar Bolsonaro do poder
Em defesa da democracia, da vida, do emprego e por comida no prato A Campanha Nacional Fora Bolsonaro produziu novos materiais informativos que trazem a dimensão exata da situação do Brasil com o governo Bolsonaro, enumerando 10 dos muitos motivos que tornam urgente o impeachment. Intitulado “A Culpa é de Bolsonaro”, o panfleto alerta sobre a volta da fome no Brasil, sobre os altos preços de alimentos, além de, entre outros motivos, descrever a trágica situação dos trabalhadores do país, com o aumento do desemprego, desvalorização salarial e retirada de direitos. Veja: 1 - A fome volta ao Brasil. São 20 milhões de pessoas em situação de fome e o número de pobres e miseráveis multiplica a cada dia.
3 - Está tudo caro. Os alimentos estão caros. A conta não fecha. Em algumas cidades, o valor da cesta básica chega a se igualar ao valor do salário. O gás de cozinha e também os combustíveis atingiram preços recordes. 4 - Cortes frequentes nas verbas para educação, ataques às universidades públicas e a ciência brasileira. 5 - Venda de empresas a preço de banana. Privatizações de serviços essenciais que geram aumento na conta do povo, como os Correios e a Eletrobrás. A conta de luz já está mais cara e o País corre risco de sofrer um apagão. 6 - Ataque aos pequenos agricultores. Fim de programas de crédito e de aquisição de alimentos para a merenda escolar. 7 - O país não tem uma política de preservação ao meio ambiente. Recorde de desmatamento na Amazônia e no Pantanal, estímulo aos garimpeiros que atacam os povos indígenas. 8 - Povo negro sofre com o desmonte e políticas públicas de combate ao racismo, além do governo Bolsonaro estimular ataques e ódio ao povo negro. 9 - Ataques frequentes que tenta calar e censurar a arte e a imprensa brasileira. Bolsonaro tem no centro do governo uma indústria de desinformação. 10 -Em meio à pandemia, Bolsonaro corta recursos e insumos do SUS, deixando milhares de pessoas com outras doenças, como câncer, sem tratamento. Bolsonaro é o maior responsável pelas mortes de quase 600 mil brasileiros e brasileiras vítimas de Covid-19.
Fonte: CUT com edição de Marize Muniz Veja também |