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Sexta, 29 de maio, Dia Nacional de Mobilizações: divulgue, apoie, participe! É A DEMOCRACIA E OS DIREITOS SEUS E DAS FUTURAS GERAÇÕES QUE ESTÃO EM JOGO! 25/05/2015 Na eleição passada, insuflados pela mídia e pela antipropaganda contra a esquerda brasileira, os eleitores votaram no conservadorismo. Assim, a representação dos movimentos sociais no Congresso Nacional caiu pela metade. A bancada sindical guardiã dos direitos e projetos trabalhistas, por exemplo, caiu de 83 para apenas 47 parlamentares. Esta nova composição conservadora – opositora do governo federal e defensora de reformas de ocasião pra agradar o meio empresarial, que financiou suas campanhas eleitorais – impôs uma agenda de retrocessos à classe trabalhadora. Projetos como o 4330 e as Medidas Provisórias 664 e 665, estão sendo aprovadas e já estão retirando direitos da classe trabalhadora. Em meio à crise econômica, o governo federal acabou ampliando sua condição de refém deste Congresso Nacional cada vez mais afeito à negociação de cargos e emendas, e acabou surfando na onda conservadora. Trocou o saudoso ministro Guido Mantega e colocou em seu lugar um economista outrora colaborador do governo neoliberal de FHC, Joaquim Levy. Este, para agradar o mercado, resolveu impor um ajuste fiscal que, em vez de mexer nos sonegadores, especuladores e taxar as grande fortunas, resolveu fazer ajuste fiscal às custas dos direitos consagrados da classe trabalhadora, prato cheio para a oposição oportunista inverter as coisas. Hoje, na maior cara de pau, partidos como o PSDB e o DEM posam de defensores da classe trabalhadora, fazendo discursos contra o fator previdenciário (que ajudaram a criar) e contra os ajustes fiscais, por exemplo, tudo para desgastar e constranger a presidenta e seu partido, que, de verdade, estão comprometidos com os ajustes fiscais. Enfim, invertem a ordem natural das coisas. Com a ajuda da grande mídia, escondem que os ajustes fiscais podem ser necessários para organizar as finanças do país e a economia, mantendo empregos, benefícios e programas sociais que melhoraram a vida dos brasileiros em geral nos últimos 12 anos, inclusive tirando mais de 30 milhões de pessoas da miséria, fazem a opinião pública acreditar que eles são os bonzinhos e que o grande vilão é o “governo do PT”, na verdade uma coalizão formada por dezenas de partidos, inclusive conservadores e fisiológicos (como o PMDB), que toda hora traem a confiança do governo e ficam barganhando cargos e dinheiro. Não foi por acaso que Dilma sancionou projeto do Senado que pedia aumento da verba orçamentária destinada ao custeio dos partidos políticos. Os recursos públicos do Fundo Partidário foram triplicados para mais de R$ 867 milhões, isso numa conjuntura econômica que impõe ajustes fiscais ao governo. Contra essa pauta e ação conservadora, as centrais sindicais e movimentos sociais estão organizando na sexta, 29 de maio, o Dia Nacional de Paralisações e Mobilização. O objetivo é protestar, mostrar que a classe trabalhadora não está satisfeita, reivindicar a não retirada de direitos e deixar clara a construção de uma greve geral, caso a situação não mude. Apoie! Participe! São os seus direitos e os direitos das futuras gerações que estão em jogo. Veja também |