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Movimentos Sociais se solidarizam a greve dos petroleiros e a tragédia ambiental em Mariana Mais de 500 militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam na manhã desta sexta (13) o Ministério de Minas e Energia, em Brasília 13/11/2015 Mais de 500 militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam na manhã desta sexta (13) o Ministério de Minas e Energia, em Brasília. O ato aconteceu em solidariedade à greve dos petroleiros, que hoje completa 13 dias, e aos atingidos por barragens em Mariana, Minas Gerais. “Queremos pressionar o Governo Federal e a Presidenta Dilma para que receba e negocie a pauta dos petroleiros que é muito importante, não só para o MST, e sim para toda a sociedade brasileira. A pauta deles é defender a Petrobrás, e essa é a pauta de todos nós”, explicou o Toninho do MST. “Este ato também é para reforçar o pedido da saída do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha”, complementou Toninho. Para a secretaria de Mobilização e Relação com os Movimentos Sociais da CUT, Janeslei Albuquerque, só com luta e solidariedade a classe trabalhadora terá conquistas. “A CUT não só vem se manifestar em solidariedade como está junto na greve dos trabalhadores da Petrobras, que tem como pauta a defesa da estatal, para continuar investindo e gerando emprego no Brasil”. O petroleiro da Federação Única dos Petroleiros (FUP), João Moraes, emocionado, agradeceu o apoio e lembrou que a privatização da mineradora Vale do Rio Doce foi uma das grandes culpadas pelo crime ambiental em Mariana. “Essa mobilização, tanto a greve dos petroleiros e a ocupação aqui no Ministério, é um recado para que a tragédia da privatização da Vale não se repita com a Petrobras”, justificou Moraes. Para o secretário-geral da União Nacional dos Estudantes e militante do Levante Popular da Juventude, Thiago Pará, defender a Petrobrás é defender a soberania do País. “Estamos aqui nos somando com o MST para defender o pais e não para o estrangeiro para servir o nosso interesse, como a reforma agrária, saúde e educação”. Depois da negociação desta quinta (12), os trabalhadores organizados na FUP decidiram por manter a greve. “Tivemos avanços, mas não o suficiente. Sabemos que só será possível defender o Pré- Sal se o povo brasileiro estiver junto conosco”, finalizou Moraes. Depois do ato em solidariedade, manifestantes se juntarão ao grande ato da Frente Brasil Popular, no qual uma das bandeiras do movimento é também a defesa da Petrobrás.
Fonte: Portal CUT
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