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Movimento sindical vai às ruas Objetivo maior é defender democracia, a retomada do desenvolvimento e lutar contra o ajuste fiscal e a retirada de direitos 21/03/2016 Cerca de 50 mil pessoas tomaram as ruas do centro de Porto Alegre no fim da tarde desta sexta-feira, 18 de março, para defender a democracia e os direitos sociais e trabalhistas, e repudiar a tentativa de golpe articulada pela oposição ao governo de Dilma Rousseff, com o apoio dos grandes meios de comunicação, instituições empresariais, setores conservadores do Judiciário e uma elite que bate panelas como se estivesse passando fome. A atividade foi organizada pela Frente Brasil Popular, Frente Povo sem Medo e Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS). Entre os manifestantes estavam metalúrgicos da região, especialmente os da base de Porto Alegre e Cachoeirinha. Outras categorias importantes – professores, petroleiros, sapateiros, rodoviários, metroviários, servidores públicos, trabalhadores/as da agricultura, da alimentação, comerciários etc – dividiram espaço com donas de casa, estudantes e militantes de inúmeros movimentos sociais. Defesa dos direitos e da democracia Durante o ato público, o presidente estadual da CUT, Claudir Nespolo, fez a defesa da classe trabalhadora, que vem sofrendo as consequências da crise econômica agravada pela conjuntura política. Além de fazer uma crítica contundente contra a Rede Globo e empresas coligadas, como a RBS, Nespolo conclamou a militância a impedir que a elite brasileira concretize um golpe aproveitando-se do momento de fragilidade da economia nacional. “Nós sabemos qual é a agenda dos golpistas, os mesmos que consideram gastança o Bolsa Família, o Prouni e outros programas sociais. Por trás da tentativa de golpe há ainda um ataque aos direitos dos trabalhadores. Precisamos nos unir e lutar contra tudo isso”, alertou o presidente da CUT-RS em referência aos projetos que podem causar retrocesso a direitos trabalhistas e sociais. Outras personalidades como o advogado Tarso Genro e o sociólogo Emir Sader defenderam o estado democrático de direito, que vem sendo vítima de pessoas que estimulam o ódio, a agressão e outros métodos fascistas para fazer oposição aos militantes que defendem a democracia e são contrárias ao impedimento de Dilma presidenta e Lula ministro. “Estamos defendendo o Estado democrático de direito, a presunção da inocência, e não aceitamos ser massacrados por essa mídia golpista. Não se conquista a democracia com a proteção do Eduardo Cunha, do Aécio Neves e outros corruptos que estão atrás desse processo de impeachment”, apontou Tarso. Veja também |