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Perto do Mundial, apoio às manifestações cai De 54% no ano passado, apenas 18% aprovam as manifestações 14/05/2014 Segundo o Vox Populi, sondagens feitas no ano passado mostravam que a parcela dos entrevistados que concordava totalmente com os protestos era de 54%. Em levantamento feito neste mês, apenas 18% aprovam as manifestações A menos de um mês para a bola rolar na Copa, o apoio da opinião pública às manifestações despencou. Sondagens feitas pelo Instituto Vox Populi à época das jornadas de junho do ano passado, quando milhões de pessoas saíram às ruas para protestar contra governos, partidos políticos e os péssimos serviços públicos do país, mostravam que a parcela dos entrevistados que concordava totalmente com os protestos era de 54%. Em levantamento feito neste mês, apenas 18% aprovam as manifestações. Em fevereiro deste ano, pesquisa do Datafolha também apontou que os entusiastas dos protestos diminuíram, passando de 81% em junho de 2013 para 52% há três meses. Ao mesmo tempo, a mesma sondagem mostrou que a taxa de apoio à Copa vem diminuindo: em novembro de 2008, um ano após o anúncio que o país realizaria o evento em 2014, 79% dos brasileiros apoiavam o torneio; em junho de 2013, o percentual caiu para 65%; e chegou a 52% em fevereiro. Diante desses dados, o cientista político Marcos Coimbra, diretor do Vox Populi, avalia como "pequena" a chance de grandes manifestações populares ocorrerem durante a Copa do Mundo, que acontece entre 12 de junho e 13 de julho deste ano em 12 capitais brasileiras. Para ele, o impacto também deve ser menor do que o esperado nas eleições. A pesquisa do Vox Populi mostra também que a presidente Dilma Rousseff conta com a maior parcela de intenção de votos entre os que não concordam com as manifestações - 50%. Ela também lidera (33%) entre os que apoiam as manifestações, mas a margem que a separa do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) é menor. De acordo com a sondagem, a faixa da população que disse ter ido às ruas (5%) manteve-se estável de junho para cá.
Por: Valor Econômico Veja também |