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Marcha em Porto Alegre defende Petrobrás, mudança na política econômica e exige fora Cunha
A mobilização antecipou na capital gaúcha a nova jornada nacional de lutas da Frente Brasil Popular
12/11/2015


“Fora já, fora já daqui, o Eduardo Cunha e leva junto o Levy”. Com essa palavra de ordem, mais de 500 pessoas demonstraram toda a indignação dos trabalhadores e da socidade com o presidente da Câmara dos Deputados e com ministro da Fazenda, durante a caminhada em defesa da democracia e da Petrobrás, por mudança na política econômica e fora Cunha.

A marcha começou em frente à igreja da Pompéia e percorreu diversas ruas por volta do meio-dia desta quinta-feira, 12, no centro de Porto Alegre. Participaram vários dirigentes da CUT-RS e de entidades filiadas, bem como militantes de movimentos sociais.

A mobilização antecipou na capital gaúcha a nova jornada nacional de lutas da Frente Brasil Popular, que promove um dia de manifestações nesta sexta-feira em todo o país. De acordo com o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, a antecipação foi definida na reunião da Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS), aproveitando a realização nesta quinta do seminário estadual de formadores da plataforma operária e camponesa para a energia, que reúne centenas de participantes do campo e da cidade.

Além da mudança na política econômica, os manifestantes saíram em defesa da Petrobrás e da soberania do país. “Nem que a coisa engrossa, a Petrobras é nossa”, foi outro grito que ecoou com força em favor da preservação do maior patrimônio do povo brasileiro.

“O Eduardo Cunha representa o atraso da velha política e o retrocesso com os ataques aos direitos trabalhistas. Também exigimos a saída do ministro Levy, pois não concordamos com a política econômica implantada por ele, que penaliza os trabalhadores”, afirmou Claudir.

Plataforma operária e camponesa para a energia

Antes da caminhada, os manifestantes participaram do “Seminário Estadual: Energia, Educação e Indústria no Brasil”, realizado no salão da igreja da Pompéia, promovido pela Federação dos Metalúrgicos do Rio Grande do Sul (FTM-RS) e o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Trata-se de atividade de formação de formadores da campanha da plataforma operária e camponesa para a energia.

O diretor da FTM-RS, Milton Viário, fez uma longa análise de conjuntura, pontuando a mudança na correlação de forças da luta política, alertando para a ofensiva da direita e dos neoliberais, enfatizando as negociações para superar a crise política e econômica, destacando o legado dos 12 anos de governo de centro-esquerda, apontando o esgotamento do modelo com a crise no financiamento público e a crise moral, e defendendo a construção da Frente Brasil Popular, uma tarefa de médio e longo prazo.

Também participaram do painel o representante do MAB, Marco Antonio Trierveiler, o presidente do Sindipetro-RS, Fernando Maia da Costa, e a diretora da Confederação Nacional de Trabalhadores em Educação (CNTE), Selene Michielin Rodrigues.

Os setores da energia, educação e indústria foram os temas centrais por serem alvo de uma forte ofensiva de grandes empresas capitalistas que visam se apoderar dos recursos do país. Um exemplo desse ataque é o PLS 131/2015, do senador José Serra (PSDB), que pretende acabar com o regime de partilha da camada do Pré-Sal, conforme garante a Lei 12.351.

O projeto tucano impõe menos arrecadação ao Fundo Social da União, impactando diretamente os recursos para a educação e saúde. Com isso, a educação pode perder até R$ 360 bilhões nos próximos 15 anos ou R$ 24 bilhões por ano, caso esse aprovado essa iniciativa de Serra.

Após a caminhada, foi debatido o plano de lutas para os próximos meses. A implementação dessa campanha foi debatida em grupos que, entre outros temas, discutiram a importância da Petrobras, do pré-sal e como os seus recursos podem financiar a educação, a saúde e o desenvolvimento industrial do país.

Agora, de dezembro de 2015 a fevereiro de 2016, o seminário estadual de formação será reproduzido nas diferentes regiões do Estado, procurando articular setores estratégicos da sociedade, formadores de opinião e militantes sociais. De março a junho do próximo ano, a ideia é desenvolver um trabalho de base para conversar sobre esses temas com a população.


Fonte: CUT-RS, com Sul 21

 
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