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CUT anuncia dia nacional de paralisação para 29 de maio A caminho da GREVE GERAL, centrais sindicais e movimentos sociais vão protestar contra o Congresso Nacional 06/05/2015 Na data, centrais sindicais e movimentos sociais, unidos, vão protestar contra agenda conservadora no Congresso. Será mais uma etapa para a construção de uma greve geral, em data a ser definida Na manhã desta sexta-feira (1), durante o ato organizado pela CUT em respeito ao Dia do Trabalhador, o presidente da entidade, Vagner Freitas, anunciou um dia nacional de paralisação. Será no dia 29 de maio, data construída em parceria com CTB, Intersindical, MST e MTST. “Nós temos um calendário de luta para apresentar ao povo brasileiro. Dia 29 de maio nossa mobilização vai preparar o País para uma greve geral. Será uma greve geral contra retirada de direitos e a agenda conservadora. Não é contra ou a favor de governo ou partido político”, disse Vagner, que em seguida explicou que a data para a greve geral ainda será definida, pois depende de o PL 4330 ser aprovado ou não no Senado. A paralisação, assim como a greve geral, é consenso entre o movimento sindical e sociais presentes no ato. “Nós estamos aqui, acreditando nessa unidade e vamos partir para uma greve geral se o PL 4330 for aprovado no Senado”, afirmou Ricardo Saraiva, da Intersindical. Adilson Araújo, presidente da CTB, lembrou o apoio de Dilma Rousseff (PT) contra o PL 4330, afirmado em reunião da petista com sindicalistas, na última quinta-feira (30). “A presidenta afirmou categoricamente que é contra o PL 4330 e sinalizou que teremos um 2016 diferente. Nós acreditamos na presidenta, mas acreditamos, também, em mobillização nas ruas, e é lá que vamos fazer esse embate.” Também alinhado com o movimento de paralisação, estará o MTST. O coordenador nacional do movimento, Guilherme Boulos, afirmou que os “trabalhadores não têm tido motivos para comemorar nada” e lembrou dos ataques sofridos pelos docentes paranaenses, que estão em greve. “Esse 1º de maio é, também, um desagravo à violência sofrida pelos professores no Paraná. O Beto Richa não tem condições de continuar governando o estado do Paraná”, protestou. Pautas A agenda de lutas proposta pelo movimento sindical e sociais prevê, além da retirada do PL 4330 de tramitação, a luta contra o ajuste fiscal. “Se quiser fazer ajuste fiscal, que faça nas contas dos burgueses, vá taxar grandes fortunas. O governo precisa acabar com a sonegação, os trabalhadores pagam e os empresários sonegam. Nós defendemos esse governo popular democrático, mas não o ajuste fiscal na conta do trabalhador”, afirmou Vagner, que explicou as demais bandeiras que serão levadas às ruas no dia 29 de maio. Por último, o presidente da CUT lembrou da importância de se defender a Petrobrás e a luta contra a corrupção. “É uma importante ferramenta para o desenvolvimento do Brasil. Esse óleo negro pode financiar políticas importantes no País e não pode ser privatizado. A bandeira contra a corrupção é nossa e a defendemos. Se houver algum corrupto na Petrobras, quando comprovado for, que seja preso. A Petrobras é patrimônio brasileiro", completou.
Fonte: CUT Veja também |