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Governo Dilma luta para melhorar a saúde do povo brasileiro Estrangeiros vão suprir falta de profissionais em 701 municípios não selecionados por nenhum profissional na primeira edição do Mais Médicos 22/08/2013 O Ministério da Saúde anunciou ontem, 21 de agosto, a contratação até o final do ano de 4 mil médicos cubanos para atuar nas cidades que não atraíram profissionais inscritos individualmente no Mais Médicos. Na segunda-feira, 26, chegam 400 profissionais, que vão passar pelo mesmo processo de avaliação dos médicos com diploma estrangeiro e sem revalidação do diploma inscritos na primeira etapa do programa. Os médicos vão suprir a demanda de parte dos 701 municípios que não foram selecionados por nenhum médico na primeira edição do programa. No dia 4 de outubro, mais 2 mil médicos cubanos devem chegar ao país para uma nova etapa. Assim como os que se inscreveram individualmente, os médicos cubanos não vão precisar passar pelo Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior (Revalida) e, por isso, terão registro provisório por três anos para atuar na atenção básica e com validade restrita ao local para onde foram designados. O ministro Alexandre Padilha ressaltou que todos os médicos que virão nessa primeira etapa já participaram de outras missões internacionais e têm especialização em medicina familiar e comunitária. Mais de 84% deles têm mais de 16 anos de experiência na medicina. A pasta vai investir R$ 511 milhões até fevereiro de 2014 com a vinda dos médicos cubanos. Na primeira edição, o Programa Mais Médicos selecionou 1.618 profissionais para atuar em 579 postos da rede pública em cidades do interior do país e periferias de grandes centros. Desse total, 1.096 médicos têm diploma brasileiro e 522 são médicos formados no exterior. Os participantes do programa correspondem a 10,5% dos 15.460 profissionais necessários, segundo demanda apresentada pelos municípios. Todos os médicos com diploma estrangeiro e sem revalidação vão passar por três semanas de capacitação, com foco no funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e língua portuguesa, antes de começarem a atuar. Durante o período de atuação, terão o trabalho supervisionado por universidades. Veja também |