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Câncer de mama: a prevenção ainda é o melhor caminho . 02/10/2017 Todos os anos no Brasil aproximadamente 57 mil mulheres são diagnosticadas com câncer de mama Todos os anos no Brasil aproximadamente 57 mil mulheres são diagnosticadas com câncer de mama. Segundo tipo mais frequente no mundo, após o de pele, o de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano, conforme dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é bom. No país 80% dos casos da doença são detectados tardiamente. A mastologista Beatriz Serafim Althoff Rocha lembra que o câncer de mama é uma doença silenciosa, que raramente tem sintomas no início e explica a importância da mamografia. “A dor muito raramente é associada à doença, por isso a paciente não deve esperar para fazer o exame quando tiver algum sintoma mamário. “Ela também não deve deixar de fazer por não haver casos de doença na família, já que a grande maioria não tem componente genético. O exame periódico reduz em 30% a mortalidade. O auto-exame é uma forma das mulheres conhecerem o seu corpo, porém, o mais importante é a mamografia, já que detecta lesões não palpáveis. Quando a pessoa chega a sentir o nódulo no auto-exame, significa que ele já possui mais de dois centímetros”, alerta a profissional do corpo clínico do Hospital São João Batista. Relativamente raro antes dos 40 anos, após ultrapassar essa faixa etária, a incidência da doença cresce de forma rápida e progressiva. Também especializada em Mastologia, a médica do HSJB Luiza da Rosa Ramos lembra que o arsenal de exames para investigação e diagnóstico do câncer de mama é muito grande, e inclui basicamente a tradicional mamografia, a ultrassonografia e ressonância de mamas. “A mamografia é o único exame que comprovadamente diminui a mortalidade relacionada ao câncer de mama, por isso é tão importante. A sociedade Brasileira de Mastologia e o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem recomendam que seja realizada anualmente a partir dos 40 anos, na população em geral. Em pacientes de alto risco, que possuem familiares com diagnóstico de câncer de mama ou que tenham alguma mutação genética relacionada a esta doença, por exemplo, o rastreamento deve ser iniciado em idade mais precoce ainda”.
Em pacientes com mamas densas, os nódulos podem ficar ocultos, não sendo detectados pela mamografia, por isso a importância da associação com a ultrassonografia nestas pacientes. “E além desses exames, a ressonância magnética também é um método que pode ser usado como complemento para rastreamento do câncer de mama para as mulheres com alto risco”, frisa Raffaela Guglielmi Spillere, médica radiologista da Cliniimagem. TUDO COMEÇOU NA DÉCADA DE 90 NOS EUA Via: Forquilhinha Notícias Saiba como fazer o teste: Veja também |