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Síndrome de Burnout ganha nova classificação na OMS e garante direitos trabalhistas Agora a Síndrome de Burnout é considerada doença ocupacional no Brasil e trabalhadores diagnosticados passam a ter os mesmos direitos trabalhistas e previdenciários garantidos para outras doenças relacionadas ao trabalho 21/01/2025 Metas, prazos, cobranças e pouco tempo para descanso ou lazer são alguns dos motivos que podem desencadear a Síndrome de Burnout, caracterizada por sintomas de esgotamento físico e mental em decorrência de situações relacionadas ao trabalho. Agora, desde o início deste ano, a Síndrome passou a ser reconhecida como questão de saúde pública no Brasil e foi incluída na lista de doenças ocupacionais relacionadas ao trabalho. A informação foi divulgada pela CNN Brasil. A Síndrome de Burnout já estava prevista no documento da Classificação Internacional de Doenças (CID) da Organização Mundial da Saúde (OMS). Com isso, trabalhadores diagnosticados com Burnout passam a ter os mesmos direitos trabalhistas e previdenciários garantidos para outras doenças relacionadas ao trabalho, incluindo respaldo para afastamentos e até mesmo aposentadoria pelo INSS. Para fins de diagnóstico, a condição recebeu o código QD85 no CID, que deve ser incluído no atestado médico apresentado pelo trabalhador. Impacto significativo no Brasil Um estudo realizado pela plataforma de empregos Indeed, em 2024, revelou que quase 60% dos trabalhadores se sentem estressados na maior parte do tempo, enquanto apenas 20% acreditam estar prosperando em seus ambientes de trabalho. Sintomas e definição
Por Luciene Leszczynski com informações da reportagem da CNN Brasil | Imagem: Pixabay Veja também |