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Trabalhadores da KLL rejeitam PLR imposta pela empresa
Assembleia na frente da fábrica também tratou da campanha salarial 2013
18/06/2013


Assembleia na frente da fábrica também tratou da campanha salarial 2013


O Sindicato dos Metalúrgicos promoveu na manhã de hoje, 18 de junho, uma assembleia geral no portão da fábrica KLL, de Alvorada, para relatar informações sobre a Campanha Salarial e sobre a PLR imposta pela empresa. A mobilização iniciou às 6h30min e foi encerrada por às 7h40min, causando um pequeno atraso na pegada. Durante a assembleia, os dirigentes sindicais João Carlos Moraes, Marcos Muller e Rafael Moretto se revezaram nas abordagens.

Num primeiro momento, o dirigente sindical João Carlos falou da importância de todos participarem da assembleia, já que algumas pessoas tentaram ingressar no pátio interno da empresa, sem ouvir o que o sindicato está tentando conquistar inclusive para elas. Depois fez uma análise das mobilizações nacionais que, em todo o país, mobilizou mais de 250 mil pessoas na noite anterior, dizendo que elas servem de exemplo para todos, pois sem luta não se conquista nada.

Em seguida, os dirigentes sindicais falaram do andamento da campanha salarial. Segundo eles, depois de várias reuniões de negociação, pouco se avançou e está havendo um desrespeito dos patrões durante o processo de negociação, tratando as reivindicações dos trabalhadores com desconsideração, arrogância e ironia, fazendo chacota de reivindicações como alimentação saudável e auxílio creche para funcionários homens, sem levar em conta que o benefício não é para o trabalhador, mas, sim, para o filho pequeno dele. Quanto às cláusulas econômicas (salariais), informaram que o sindicato patronal não quer elevar o piso e quer conceder aos salários apenas 7,5%, índice que mal repõe as perdas inflacionárias de 7,16%. Quando às cláusulas sociais (que tratam dos benefícios e avanços nos direitos trabalhistas), informaram que o sindicato patronal disse um sonoro NÃO! a praticamente todas as reivindicações. Essa situação levou o sindicato a iniciar mobilizações mais fortes e prever greves a partir do dia 28 de junho, um dia após a data prevista para a primeira assembleia geral da categoria.

Por fim, o secretário-geral do sindicato, Rafael Moretto, relatou sobre a PLR que a empresa estaria tentando meter goela abaixo para seus funcionários e para o sindicato assinar. Ao tomar conhecimento de que não houve a devida negociação e de que a empresa estaria impondo metas difíceis de serem atingidas, vinculadas ao faturamento e com distribuição diferenciada (trabalhadores ganhariam valores bastantes baixos, enquanto as chefias, valores bem mais altos), Moretto disse que, por estes motivos e pelo fato de o sindicato não ter sido chamado para negociar, como manda a lei, não poderia assinar o acordo de PLR e de que teria de expor a “proposta” patronal numa assembleia e realizar uma votação para saber se a maioria do conjunto de funcionários aprovaria ou rejeitaria esta PLR. A votação foi feita no final da assembleia e a maioria dos trabalhadores e trabalhadoras presentes rejeitaram a proposta do patrão. Em seguida, o dirigente Rafael disse que, no mesmo dia, iria oficializar a decisão junto à empresa e propor uma nova negociação de PLR, com a participação de representante sindical, acompanhamento das discussões com os trabalhadores e contendo metas, valores e distribuições justas.

 
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