Cerca de dois mil metalúrgicos de Porto Alegre fizeram assembleia e marcharam pela avenida Assis Brasil nesta manhã reivindicando melhorias na proposta de reajuste salarial e outras pautas da categoria.

Funcionários da GKN e da Taurus se mobilizaram e marcharam por toda a Av. Assis Brasil até a sede do sindicato dos metalúrgicos, onde foi feita uma assembleia fechando os dois sentidos da Francisco Trein. Na assembleia foram tratados temas como o reajuste salarial, a redução da jornada para 40 horas semanais, o fim do fator previdenciário e mobilizações para os próximos dias, caso os patrões não melhorem a proposta. Logo Após, todos os trabalhadores marcharam de volta as suas respectivas fábricas.

Na Taurus, por decisão da assembleia, os trabalhadores decidiram paralisar as atividades do turno da manhã porque a direção da empresa ameaçou descontar as horas e o repouso remunerado dos trabalhadores mobilizados.

Na GKN, os trabalhadores voltaram às suas atividades normalmente, pois a comissão representada pelos diretores do sindicato negociou com a empresa o não desconto das horas paradas dos trabalhadores que participaram da mobilização.

PARALISAÇÃO VIROU GREVE

As mobilizações dos trabalhadores da Taurus entraram a tarde adentro. Diante da ameaça patronal de descontar as horas paradas e o descanso remunerado, os trabalhadores resolveram dar prosseguimento à paralisação, permanecendo do lado de fora. Posteriormente, a grande maioria voltou para suas respectivas casas.

A greve se estendeu para o turno da noite. Os trabalhadores se concentraram a partir das 20 horas na calçada do outro lado da Avenida do Forte, em frente à empresa, e decidiram fazer uma marcha a partir das 22h30min pela Av. do Forte e Av. Assis Brasil, até o terminal Triângulo, no Bairro Jardim Lindóia. A mobilização foi encerrada às 23 horas, e teve por objetivo pressionar a patronal a apresentar uma proposta de reajuste decente para os trabalhadores metalúrgicos de Porto Alegre.

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