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CAMPANHA SALARIAL: METALÚRGICOS-RS APRESENTAM BALANÇO SOBRE AS NEGOCIAÇÕES
Plenária aconteceu na última quinta-feira, 14
15/06/2018


Plenária aconteceu na última quinta-feira, 14


 Na tarde desta quinta-feira, 14, aproveitando a eleição da FTM-RS, os Metalúrgicos do RS se reuniram no Sindipolo para apresentar um balanço das últimas rodadas das negociações da Campanha Salarial 2018. Compuseram a mesa o presidente da Federação, Jairo Carneiro, o presidente do Sindicato de Porto Alegre, Lírio Segalla, o presidente do Sindicato de Canoas, Paulo Chitolina, o presidente do Sindicato de Novo Hamburgo, Lauro Amaral, e o diretores da Federação e do Sindicato de Porto Alegre, Milton Viário e João Massena, respectivamente.

Jairo iniciou a plenária atentando para os cenários político e social que vive o país. “Precisamos reforçar nossa posição perante os direitos humanos, pois o fascismo está se alastrando”, disse o presidente da FTM-RS em referência à ceifada de direitos que está acontecendo em todos os âmbitos da vida das pessoas. O presidente recapitulou que a pauta econômica, entre outras questões, reivindica um reajuste salarial de 2,5% em cima do INPC que é 1,69%.

Metalurgia

Em seguida, o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre, Lírio Segalla, apresentou um panorama da mesa de negociação da Metalurgia, que apesar de ser complicada, ainda está aberta ao diálogo. Foram quatro reuniões até o momento e a conversa é muito conceitual, segundo o presidente, a patronal precisou entender qual o papel do sindicato nesse novo momento pós Reforma Trabalhista. “Para fazer da nossa CCT (Convenção Coletiva) um balizador das relações de trabalho”, comentou.
Além disso, Segalla destacou a discussão sobre as homologações serem no sindicato condicionado à quitação anual. Essa negociação avançará mais nas próximas rodadas, ainda sem data marcada.

Máquinas Agrícolas

O diretor de comunicação da FTM-RS, Milton Viário, elucidou que as negociações de Máquinas Agrícolas ainda estão em fase inicial. “Temos 14 reivindicações entre cláusulas sociais e econômicas, diferente da Metalurgia, na mesa de Máquinas temos de renovar tudo”, explica Milton.

O diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre, Hugo Barbosa, que esteve presente na negociação, contou que a postura da patronal mudou desde a primeira reunião. Neste segundo encontro eles pareciam mais “agressivos”. Segundo Hugo, a patronal quer novamente retirar da Convenção Coletiva com o quinquênio; congelamento e fim do incremento de valores automáticos, vinculando apenas a meritocracia. “Percebemos que a fala da reunião anterior do patronal dizendo que deixaria de usar a Reforma Trabalhista se foi, aparentemente, usarão todo o possível para atrapalhar os direitos do trabalhador”, manifestou.

Reparação de Veículos

Um breve relato sobre a mesa de negociação da Reparação de Veículos foi dada pelo diretor do Sindicato dos Metalúrgicos, João Massena. A reunião aconteceu na quarta-feira, 13. Segundo Massena, a patronal quer mudar o cálculo de insalubridade, não quer mais pagar pelo piso da categoria e sim pelo salário mínimo. “Isso não pode acontecer, pois seria um retrocesso”, defendeu o diretor. Além disso, Massena disse que a patronal está inflexível e não quer avançar mais que 2,5%.

Canoas

O sindicato de Canoas tem sua própria mesa de negociação. O presidente do Sindicato, Paulo Chitolina, relatou aos presentes que após três reuniões a proposta apresentada pela patronal é de 2,03% em cima do INPC que é 1,69%.

 O que patrões não querem discutir?

•Vale Alimentação: No valor de R$ 250,00 mensal, é uma forma de compensar a disparidade entre inflação e o custo real de vida;
•Rotatividade: O Sindicato reivindica que o trabalhador contratado para exercer a função de outrem demitido deverá receber o mesmo salário do empregado afastado;
•Terceirização: Na execução dos serviços da atividade principal, as empresas não poderão utilizar mão de obra terceirizada;
•Acordos Coletivos: Devem prevalecer sobre a CCT somente as clásulas mais favoráveis ao trabalhador;
•Férias: Deverão ser concedidos 30 dias corridos, conforme os critérios previstos no art. 130 da CLT;
•Homologação: Garantia de que as homologações contratuais serão mantidas no Sindicato dos Trabalhadores;
•Gestantes: Impossibilidade da trabalhadora gestante exercer atividades em ambiente insalubre;
•Direito do empregado estudante: Garantia de turno e horário de trabalho que não prejudique a frequência às aulas;
•Estágio: Direito de estagiar na mesma empresa em que trabalha.

 Após os relatos, as próximas medidas serão intensificar as assembleias em frentes as fábricas e o diálogo com os trabalhadores/as.

 
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