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Assembleia geral aprova proposta de reajuste salarial de 7,5% Acordo garante reajuste acima da inflação nos salários e nos pisos salariais 20/08/2014 Aprovada contribuição assistencial. Oposição ao desconto será realizada entre os dias 8 e 12 de setembro A categoria metalúrgica de Porto Alegre e Região reuniu-se em assembléia geral na noite da quinta-feira, 19 de agosto, para avaliar e aprovar a proposta de reajuste negociada durante longos quatro meses e longas 17 reuniões com o sindicato patronal. “Tivemos um processo de negociação muito longo e difícil, mas a união dos trabalhadores e trabalhadoras e a força de nossas mobilizações fez com que os patrões apresentassem uma proposta passível de avaliação e aprovação”, disse o presidente do sindicato, Lirio Segalla. Depois de ouvir outros argumentos apresentados pela assessora jurídica do sindicato, Drª Lidia Woida, e pelos dirigentes executivos Rafael Moretto e Alfredo Gonçalves, a votação foi encaminhada e a grande maioria dos metalúrgicos presentes na assembleia aprovaram o conjunto de propostas apresenta-das, que vão compor a nova Convenção Coletiva de Trabalho. Veja abaixo: Salário com recuperação das perdas e aumento real Foi aprovado o reajuste salarial de 7,5%, sendo 6% sobre 1° de maio, e o restante para completar os 7,5% em 1º de novembro/2014. Descontando a inflação (5,82%, segundo o INPC/IBGE), o reajuste de 7,5% garante um aumento real de 1,59% sobre os salários de grande parte da categoria metalúrgica de Porto Alegre e Região. Valorização dos pisos salariais Pelo acordo aprovado, os pisos salariais terão reajustes com aumentos reais (acima da inflação) bastantes significativos se comparados com os pisos de maio/2013. O piso inicial (primeiros 90 dias) terá um reajuste de 15,49% (aumento real de 9,14% ) e o piso efetivo (após 90 dias), um reajuste de 15,2% (aumento real de 8,86%). Outros avanços O auxílio-creche também foi reajustado em 7,5%. A partir de 1° de maio, pasa a valer R$ 205,96. A tentativa patronal de mexer em importantes conquistas da nossa Convenção Coletiva não vingou e todas as demais cláusulas não-econômicas da Convenção Coletiva de Trabalho anterior serão renovadas. Desta forma, ficam garantidos avanços importantes não previstos na CLT, como os auxílios educação, creche e de formação profissional, os adicionais noturno, de hora-extra e por tempo de serviço (quinquênio), os adi-antamentos, as licenças, as garantias às mulheres e aos aposentandos, a votação secreta para decidir sobre o banco de horas, só para citar alguns exemplos.
Aprovada contribuição assistencial Na assembleia geral do dia 19 de agosto foi aprovada por unanimidade a contribuição assistencial de 6% em setembro, limitado ao valor de R$ 271,05, mais 0,8% em novembro para o Fundo Solidário, com limite máximo de R$ 36,15. Cabe sempre ressaltar que a contribuição assistencial será cobrada apenas daqueles que, embora sejam beneficiados com os reajustes e avanços conquistados, não contribuem financeiramente para sus-tentar a luta. Ou seja, os associados que pagam as mensalidades e os demais companheiros e compa-nheiras que contribuem com o confederativo, não pagam esta contribuição. Datas de oposição Veja também |