Notícias
Metalúrgicos da Parker realizam assembleia, passeata e bloqueio de avenida em Cachoeirinha Trabalhadores estão indignados com a última proposta dos patrões e com a enrolação que eles imprimiram nas negociações 28/06/2013 Objetivo foi protestar contra a proposta patronal rejeitada e pressionar patrões a negociar um reajuste salarial digno Os metalúrgicos da Parker, empresa que produz bombas hidráulicas em Cachoeirinha, realizaram assembleia junto ao portão da empresa na manhã de hoje para conhecer a proposta patronal rejeitada na assembleia geral da categoria, realizada na noite de ontem, na sede do sindicato, em Porto Alegre. Enquanto a categoria reivindica 10% de reajuste nos salários e piso 10% acima do salário mínimo regional, os patrões oferecem apenas 7,5% de reajuste salarial, que mal repõe as perdas inflacionárias entre maio/2012 e abril/2013, mais um percentual para completar 8,5% em novembro, e 0% no piso salarial da categoria. Indignados, os trabalhadores resolveram estender a assembleia para além do horário de pegada (7h) e realizar uma passeata nas principais avenidas do Centro e do Bairro Industrial, onde está localizada a Parker e outras empresas metalúrgicas. Foram feitas algumas paradas em frente a importantes empresas como a Fallghatter, a Ecoplan e a ECS. No retorno, os trabalhadores fizeram um breve bloqueio da Av. Frederico Ritter, que paralisou o trânsito de veículos naquela importante via de acesso durante 20 minutos. Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre e coordenador da sub-sede do sindicato em Cachoeirinha, Marcos Muller, o protesto de hoje faz parte das mobilizações definidas na assembleia geral de ontem, quando a categoria aprovou o “estado de greve” e o acirramento das mobilizações da campanha salarial, e é uma forma de pressionar o sindicato patronal a apresentar uma proposta capaz de impedir que as greves se multipliquem na categoria. “Os trabalhadores estão indignados com a última proposta dos patrões e com essa enrolação que eles imprimiram nas negociações”, disse ele. Sempre é bom lembrar que a data-base da categoria é 1º de maio e a pauta de reivindicações foi encami-nhada para os patrões em abril. Veja também |