Aconteceu nesta quinta-feira, 07, a primeira rodada de negociações para Convenção Coletiva 2018 de Máquinas Agrícolas. Na mesa representando o Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre estava o diretor Hugo Barbosa. O encontro contou também com a participação de representantes da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do RS (FTMRS) e da assessoria jurídica da categoria realizada pelo escritório Woida, Magnago, Skrebsky, Colla & Advogados Associados.

Além dos Sindicatos dos Metalúrgicos de Santa Rosa, Passo Fundo e Panambi. E no lado patronal, representantes das principais empresas do setor. Esta primeira reunião foi apenas para apresentação da pauta, que reivindica um reajuste salarial de 2,5% em cima do INPC que é 1,69%. Durante o debate da mesa, o diretor Hugo Barbosa defendeu que essa inflação não condiz com o custo de vida dos trabalhadores/as. “Esse valor não demonstra o crescimento na cesta básica do peão”, exemplificou o diretor, que trabalha na TMSA.

Negociações prévias

Ainda em clima de início das negociações, os representantes da categoria já quiseram assegurar que nenhuma empresa de máquinas agrícolas do Rio Grande do Sul aplique as novas normas da Reforma Trabalhista. Segundo relatos na mesa, dentro do Estado as empresas não estão aderindo às novas regras, pois “geram complicações jurídicas”. O diretor Hugo endossa que as empresas do setor, em sua grande maioria, ainda respeitam a CLT pré Reforma Trabalhista. “Algumas fábricas que usaram normas da Reforma acabaram tendo problemas nos tribunais, pois alguns juízes usam diretrizes da Reforma Trabalhista e outros não”, relatou.

A próxima reunião da mesa de Máquinas Agrícolas será na quinta-feira, dia 14 de junho.

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