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Em Alvorada, trabalhadores da Merkantil solidários na luta! Sindicato garante apoio dos trabalhadores daquela empresa para a greve da categoria 13/06/2013 Sindicato garante apoio dos trabalhadores daquela empresa para a greve da categoria O processo de construção da greve geral da categoria, caso as negociações da campanha salarial não avancem, deu mais um importante passo. O primeiro apoio conquistado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Porto Alegre na base de Alvorada aconteceu hoje pela manhã na empresa Merkantil. Todos os trabalhadores ficaram do lado de fora para participar da assembléia junto ao portão da empresa e aplaudiram o presidente do sindicato, Lirio segalla, quando ele afirmou que era necessário a categoria se mobilizar ainda mais para arrancar um bom reajuste salarial. Para ele, os patrões aparentemente estão apostando na falta de mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras metalúrgicas e que, por isso, “temos que dar a resposta na hora certa. Hoje ainda não é a greve, mas estamos preparando essa mobilização e a categoria está demonstrando união e comprometimento”, disse. A mobilização iniciou às 6h e foi encerrada às 7h30min, atrasando a pegada do pessoal da produção. Durante a assembleia, os dirigentes sindicais João Carlos, Rafael Moretto, Job Xavier e o presidente Lírio Segalla se revezaram nas abordagens. Num primeiro momento falaram sobre a discussão da PLR, que deve começar a ser negociada em breve. Em seguida o presidente Lirio Segalla falou da campanha salarial. Se-gundo ele, depois de várias reuniões de negociação, pouco se avançou, pois o sindicato patronal não quer elevar o piso e quer conceder aos salários apenas 7,5%, índice que mal repõe as perdas inflacionárias (7,16%). Além disso, os patrões disseram não a praticamente todas as reivindicações que buscam avanços nos benefícios e direitos trabalhistas de nossa convenção coletiva de trabalho. Lirio lembrou que, neste caso, a categoria será chamada a participar de mobilizações cada vez mais fortes, pois “o sindicato, sozinho, não conquista nada”. Será preciso, portanto, contar com a força, a união e mobilização de toda a categoria, inclu-sive dos trabalhadores da Merkantil.
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