Notícias
Taxa de desemprego é o menor da história, segundo IBGE Taxa caiu para 4,9% em novembro, depois de registrar 5,3% em outubro deste ano 22/12/2012 É a menor taxa para o mês de novembro desde o inicio da série histórica da pesquisa, em março de 2002 A taxa de desemprego caiu para 4,9% em novembro, depois de registrar 5,3% em outubro deste ano, segundo dados divulgados pelo IBGE na manhã desta sexta-feira (21). É a menor taxa para o mês de novembro desde o inicio da série histórica da pesquisa, em março de 2002. Foi também a segunda menor de toda a série, ficando atrás apenas dos 4,7% registrados em dezembro de 2011. O rendimento médio real dos trabalhadores atingiu R$ 1.809,60 em novembro, o valor mais alto de toda a série. Isso representa uma alta de 0,8% na comparação com outubro. A massa de rendimentos, que representa a soma dos salários nas regiões pesquisadas, somou R$ 42,8 bilhões, alta de 1% em relação a outubro e de 8,3% sobre novembro de 2011. Carteira O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado atingiu 11,4 milhões de pessoas, praticamente a mesma quantidade de outubro. Já o contingente de desempregados nas seis regiões metropolitanas pesquisadas caiu 8% em relação a outubro, para 1,2 milhão de pessoas. Mas ficou estável em relação a novembro do ano passado. Na avaliação de Cimar Azeredo, gerente da pesquisa do IBGE, a queda na taxa de desemprego em novembro foi resultado tanto do aumento de contratações temporárias, que costuma ocorrer entre outubro e dezembro, quanto de uma menor procura por emprego. Só que parte dessa menor busca pode camuflar o fato de que muitos trabalhadores conseguiram emprego mas só começariam efetivamente a trabalhar em dezembro ou janeiro, então não foram contabilizados nem como população ocupada nem como desocupada, mas apenas como população em idade ativa. — Mas no ano teve tendência de alta no emprego sem carteira. Isso não é positivo nem favorável — afirmou Azeredo. — Que fique claro que não houve redução no emprego com carteira, apenas uma desaceleração. Mas temos que lançar uma luz de atenção sobre essa desaceleração.
Por: http://gazetaonline.com.br Veja também |