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Centrais apresentam propostas de combate à rotatividade que garantem manutenção de direitos Segundo o Dieese, a rotatividade no Brasil aumenta na mesma medida em que aumenta a geração de emprego 17/09/2012 O presidente da CUT, Vagner Freitas, e os presidentes das centrais sindicais CTB Wagner Gomes, UGT Ricardo Patah, Força Sindical Miguel Torres, CGTB Ubiraci Dantas de Oliveira,Bira; e, Nova Central José Calixto, dão entrevista coletiva nesta terça-feira (18), para apresentar proposta de combate à rotatividade que prevê o enfrentamento ao problema sem a retirada de direitos conquistados pelos trabalhadores. A coletiva será realizada na sede da CTB, Avenida Liberdade, 113 – 4º andar, a partir das 14h00. Não à restrição do acesso ao seguro-desemprego Ao contrário de enfrentar o problema colocando entraves que impeçam que empresários usem a rotatividade para reduzir custos e aumentar os lucros, o governo quer restringir o acesso ao seguro-desemprego e reduzir o valor do abono. Propostas do movimento sindical para enfrentar a rotatividade As propostas que os dirigentes irão detalhar nesta terça, têm como objetivo garantir mais estabilidade tanto parao trabalhador quanto para a empresa nas decisões de investimento de médio e longo prazo. Entre elas estão o Programa Nacional de Estabilização e Manutenção do Emprego e a regulamentação do artigo 7, inciso I da Constituição proibindo dispensas de grávidas, trabalhador próximo a aposentadoria etc. A rotatividade da mão de obra no Brasil, que alcançou 37,28% em 2010, segundo dados do Dieese, é usada pela maioria dos empresários como um instrumento para reduzir salários e benefícios. Isso significa que, além da instabilidade e baixa da qualidade de vida do trabalhador, a rotatividade é responsável pelo aumento das despesas do seguro desemprego e do abono salarial.
Fonte: CUT Veja também |