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Centrais propõem ao governo fundo antidemissão A proposta: criar um fundo para evitar o desemprego em tempos de crise 05/08/2012 Representantes das principais centrais sindicais do país serão recebidos no Planalto nesta segunda (6). Entregarão ao ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência) uma proposta a ser repassada a Dilma Rousseff. Sugere-se no texto a criação de um fundo para evitar o desemprego em tempos de crise. Pela proposta, o novo fundo seria financiado pelo adicional de 10% que passou a incidir sobre a multa do FGTS. Coisa de 3 bilhões anuais. Essa multa é paga pelas empresas aos trabalhadores demitidos sem justa causa. Pela proposta, empresas que comprovassem passar por dificuldades momentâneas ocasionadas pela crise econômica fariam acordos com os sindicatos. Teriam acesso ao novo fundo e suspenderiam temporariamente parte de sua produção. Em troca, manteriam os empregos. No período em que fossem liberados do expediente –até seis meses—, os trabalhadores fariam cursos de qualificação profissional. Endossam o projeto as seguintes centrais: CUT, Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores, Nova Central Sindical e Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil. Inspiraram-se num fundo análogo que existe na Alemanha. Se decidir encampar a proposta das centrais, Dilma terá que converter a sugestão num projeto de lei ou medida provisória, submetendo a novidade à aprovação do Congresso. Veja também |