O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou na manhã desta terça-feira (28), as taxas de ocupação das seis principais regiões metropolitanas do Brasil (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre). No geral, a taxa ficou em 6,2% em março, ante 5,9% em fevereiro. O resultado é o maior desde maio de 2011, quando ficou em 6,4%.

Em março de 2015, havia 3.573.000 pessoas em idade ativa (PIA) na Região Metropolitana de Porto Alegre, o que representou estabilidade no mês e crescimento de 1,5% no ano. Das 3.573.000 pessoas em idade ativa, 54,6% encontravam-se ocupadas (nível da ocupação), 2,9%, desocupadas e 42,5%, não economicamente ativas.

A população ocupada (PO), de cerca de 1.951.000 pessoas, apresentou estabilidade no mês e aumento de 2,4% no ano. A população desocupada (PD), composta de aproximadamente 105 mil pessoas, apresentou estabilidade na comparação mensal e aumentou 67,9% na comparação anual.

A população não economicamente ativa (PNEA), com cerca de 1.518.000il pessoas, apresentou estabilidade no mês e no ano. A taxa de desocupação (5,1%) permaneceu estável no mês e aumentou 1,9 ponto percentual em relação a março de 2014 (3,2%). O rendimento médio real da população ocupada, estimado em R$ 2.099,30, em março de 2015, apresentou queda de 4,4% no mês e de 3,5% na comparação anual.

O resultado ainda é igual ao verificado em março de 2012 (6,2%) e junho de 2011 (6,2%). Apenas para meses de março, a taxa a mais elevada também desde 2011, quando ficou em 6,5%. O resultado do mês passado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam taxa entre 5,80% e 6,50%, e acima da mediana projetada, de 6,10%.

Fontes: Dieese, com informações da Agência Estado e do IBGE

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