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Cresce o nível ocupacional na Região Metropolitana de Porto Alegre Variação positiva interrompe o processo de redução do nível ocupacional iniciado em março de 2014 25/09/2014 O nível ocupacional na Região Metropolitana de Porto Alegre aumentou 0,6% em agosto de 2014. O dado integra a Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), apresentada na última quarta-feira (24), na sede da Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Social (STDS). Conforme o estudo, o número de profissionais ocupados cresceu em três dos quatro principais setores de atividade econômica: comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas registrou aumento de mais 6 mil ocupados (1,8%); indústria de transformação obteve mais 4 mil ocupados (1,4%); construção teve mais 1 mil ocupados (0,9%); e serviços apresentou relativa estabilidade com redução de menos 1 mil ocupados (-0,1%). De acordo com a coordenadora da PED-RMPA da FGTAS, Jaqueline dos Santos, a variação positiva interrompe o processo de redução do nível ocupacional iniciado em março de 2014. Ela considera, ainda, que houve relativa estabilidade na taxa de desemprego total, que passou de 5,7% em julho para 5,9% em agosto. “Encontravam-se em situação de desemprego 108 mil profissionais em agosto, o que representava um aumento de 4 mil pessoas em comparação ao mês anterior. A taxa ficou em 5,9% em razão do ingresso de 14 mil profissionais no mercado de trabalho, número superior à elevação registrada no nível ocupacional (10 mil pessoas). Na comparação anual, o contingente de desempregados diminuiu em 14 mil profissionais, devido à saída de 48 mil pessoas da população economicamente ativa ser superior à retração de 34 mil pessoas na ocupação”, destaca a coordenadora. Em agosto, cresceu o nível ocupacional dos profissionais autônomos em 4,1% (mais 10 mil indivíduos); dos empregados domésticos em 3,4% (mais 3 mil); e de empregadores, donos de negócio familiar, trabalhadores familiares sem remuneração e profissionais liberais em 2,5% (mais 4 mil). Já o total de assalariados apresentou variação negativa de -0,6%, que representa menos 7 mil empregos. Apenas os postos sem carteira assinada aumentaram mais 3 mil. O assalariamento com carteira assinada obteve relativa estabilidade de -0,2% (menos 2 mil empregos) e o setor público registrou redução do emprego de -4,1% (menos 9 mil). Em julho, o rendimento médio real do total de profissionais ocupados cresceu 1,1%, o que corresponde a R$ 1.821. O rendimento dos assalariados aumentou 0,7%, o que representa R$ 1.774; e dos trabalhadores autônomos 0,8% (R$1.645). Conforme o secretário da STDS, Elomar Feijó, os resultados são animadores, levando em conta a estabilidade da maioria das médias. “Por conta do aumento da qualificação profissional, a perspectiva é de que os resultados se mantenham ou melhorem até o final do ano”, salientou. Pesquisa A PED é desenvolvida pela Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), órgão vinculado à Secretaria do Trabalho e do Desenvolvimento Social (STDS), e Secretaria do Planejamento, através da Fundação de Economia e Estatística (FEE), em convênio com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Prefeitura Municipal de Porto Alegre e Fundação Seade de São Paulo. Conta com apoio do Ministério do Trabalho e Emprego e recursos financeiros do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Veja também |