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Mudança para quem? Presidenta tem três acusados na linha sucessória 19/04/2016 A presidenta Dilma, sobre quem não pesa nenhum caso de corrupção, mas que pode ser afastada pelo clamor da “mudança”, tem na linha sucessória três caciques do PMDB, ávidos pelo poder. Pela ordem: o vice-presidente Michel Temer, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o presidente do Senado, Renan Calheiros, todos acusados de envolvimento em casos de corrupção. Afinal, “mudança” para quem? Temer é citado na Lava Jato por indicar diretores corruptos para a Petrobras, ter recebido propinas por facilitar um contrato de aquisição de navios-sonda e ter recebido R$ 5 milhões da empreiteira OAS. Cunha é réu no STF, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato. Ele teria recebido propinas milionárias para viabilizar obras na Petrobras e mantido contas não declaradas no exterior. Também responde processo por quebra de decoro por ter mentido no parlamento. Calheiros é citado na Lava Jato por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Contra ele também pesa a denúncia de ter recebido R$ 2 milhões para evitar a abertura de uma CPI para investigar a Petrobras, ter recebido propina da construtora Camargo Corrêa, ser suspeito de peculato (desvio de dinheiro público, uso de documento falso e cometido falsidade ideológica. Companheiro/a metalúrgico/a: se você foi convencido pelo patrão ou pela mídia de que o impeachment seria a única saída para a crise, para os problemas do Brasil e para o fim da corrupção, e foi estimulado a compor as manifestações de protesto nas ruas, a defender essa idéia nas redes sociais e outros locais de convívio social, tudo para dar respaldo popular ao movimento golpista, saiba que caiu como um pato e saiba que poderá ser rotulado como golpista. A única forma de se retratar é pesquisar a vida e a atuação dos políticos, jamais dar seu voto para aqueles envolvidos em falcatruas, boicotar a mídia safada e mentirosa, e apoiar as instituições que lutam pela democracia e pelos direitos trabalhistas e sociais do país. Pense nisto!
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