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Construção da plataforma da classe trabalhadora para as eleições é pauta de reunião da CUT-RS Meta é coletar 500 mil votos no plebiscito popular para uma Constituinte Exclusiva da Reforma Política 12/08/2014 Na manhã desta terça-feira, 12, foi realizada a reunião entre a direção da CUT-RS, coordenadores das regionais, representantes das Federações e dos sindicatos de base estadual, no auditório do Sindipolo. O objetivo era debater e concluir a redação da Plataforma da Classe Trabalhadora para as eleições do Brasil e do RS e a organização da base CUTista para cumprir a meta de coleta de 500 mil votos no plebiscito popular para uma Constituinte Exclusiva da Reforma Política. Na abertura da atividade, o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo, enfatizou a importância da Plataforma na disputa de projeto que está em curso, devido às eleições. “Teremos um grande ato político de entrega desse documento que vamos finalizar hoje”, adiantou Claudir. O diretor técnico da Fundação de Economia e Estatística (FEE), André Scherer, apresentou o painel “Elementos para avaliação do período 2011 – 2014”, onde expôs os limites e avanços do governo Tarso Genro. “É tradição a grande mídia dizer que tudo que o governo faz não funciona” alertou ele no começo do debate. Scherer apresentou dados que mostram o crescimento do Estado em diversos setores. “Temos por hábito, comparar o índice do PIB do Rio Grande do Sul com os índices passados, isso é errado, pois são momentos e realidade diferentes. Temos que comparar com o PIB do Brasil, pois o estado faz parte do país e assim veremos como estamos em sintonia com o desenvolvimento nacional”, explicou. O início da qualificação do setor público que se encontrava desmantelado, as melhorias nas relações federativas e a criação de novos instrumentos de participação foram apontadas como características do período. Entre as políticas de desenvolvimento, Scherer citou a manutenção e valorização do Salário Mínimo Regional, o polo naval de Rio Grande e o Plano Safra Gaúcho como grandes contribuidores para a realidade do Estado hoje. “Por outro lado, como limites deste último período temos a desaceleração da economia e a pouca capacidade administrativa e institucional”, encerrou ele. A contribuição de Scherer serviu como subsídio para as intervenções da plenária durante as contribuições para finalizar o texto da Plataforma da Classe Trabalhadora. O presidente da CUT-RS ressaltou a necessidade de levar em conta a realidade do Estado neste último governo e durante o governo Yeda, quando o crescimento do Rio Grande do Sul esteva vinculado às políticas do governo Lula. “Não estamos no estado das mil maravilhas, mas com certeza, estamos melhor do que antes”, acredita Nespolo. Reforma Política e organização do Plebiscito Após, o secretário geral adjunto, Amarildo Cenci, falou sobre o Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, que vai acontecer entre os dias 1º e 7 de setembro, durante a Semana da Pátria, em todo o Brasil. “Essa consulta popular é muito importante e pode mudar a política no Brasil. Por isso, não podemos medir esforços na realização do plebiscito, cada sindicato tem que ter pelo menos, uma urna de votação”, orientou ele. A CUT-RS também distribuiu kits com modelo de cédula, cartaz, atas, panfleto sobre o plebiscito e cabine de votação para os presentes levarem para suas regionais. Também foi orientada a divulgação massiva sobre o assunto nos meios de comunicação das entidades.
Fonte: Renata Machado (CUT-RS)
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