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Líder de Israel pede desculpas a presidenta Dilma Mídia brasileira agiu como "anã diplomática": deu capa à crítica de um porta-voz e "esqueceu" de dar o mesmo destaque ao pedido de desculpas do presidente de Israel 12/08/2014 O recém-eleito presidente de Israel, Reuven Rivlin, apresentou desculpas à presidente Dilma Rousseff durante telefonema ontem sobre as recentes declarações do porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yagal Palmor, que geraram um mal estar na relação diplomática entre os dois países. "O chefe de Estado israelense apresentou desculpas pelas recentes declarações do porta-voz de sua Chancelaria em relação ao Brasil", informou, em nota, a assessoria da Presidência. "Esclareceu que as expressões usadas por esse funcionário não correspondem aos sentimentos da população de seu país em relação ao Brasil." Após o governo brasileiro ter condenado o que chamou de "uso desproporcional da força" por Israel e convocado o embaixador brasileiro em Tel Aviv, Henrique da Silveira Pinto, o porta-voz da chancelaria de Israel afirmou, em Jerusalém, que o Brasil "é um anão diplomático", e "cria problemas" ao invés de contribuir para solucionar a questão. No telefonema, Dilma fez referência "aos laços históricos que unem os dois países há várias décadas" e evocou "a grave situação atual da faixa de Gaza". Palmor, por sua vez, afirmou "que o país estava defendendo-se dos ataques com mísseis que seu território vinha sofrendo", diz a nota. "A presidenta Dilma afirmou que o governo brasileiro condenara e condena ataques a Israel, mas que condena, igualmente, o uso desproporcional da força em Gaza, que levou à morte centenas de civis, especialmente mulheres e crianças", segue o texto, destacando "a posição histórica do Brasil em todos os foros internacionais de defesa da coexistência entre Israel e Palestina". OPINIÃO: Mídia brasileira, uma anã-diplomática Um sub do sub do sub da diplomacia israelense acusa o Brasil de ser “irrelevante” e um “anão diplomático” por criticar publicamente o massacre de palestinos pelo exército de Israel. Aí quando o próprio presidente de Israel pede desculpas ao Brasil, ninguém dá manchete. Alguns nem sequer mencionam a notícia na primeira página; quando o fazem, é sem destaque. Esse viralatismo já virou patológico! Aliás, de viralatismo isso já se tornou antinacionalismo!
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