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Centrais sindicais marcam manifestações Na onda de protestos contra aumento da tarifa, entidades querem reafirmar pauta dos trabalhadores e vão para rua. Passeatas, paralisações e greves devem ocorrer em todos os Estados; datas devem ser definidas hoje 25/06/2013 As centrais sindicais devem fazer em julho manifestação em conjunto em todo o país para marcar as reivindicações dos trabalhadores e uma marcha nacional em agosto em Brasília, a exemplo da que ocorreu em março, com 50 mil trabalhadores. Uma reunião hoje em São Paulo deve detalhar a data dos protestos e das paralisações que podem ocorrer em todos os Estados e um ponto da pauta que não é consenso entre os sindicalistas: a política econômica do governo. CUT, Força Sindical, CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), UGT (União Geral dos Trabalhadores) e Nova Central Sindical entregaram no início do ano, ao governo Dilma, pedido para negociar o que chamaram de "agenda dos trabalhadores". Entre os temas estão o fim do fator previdenciário, a redução da jornada para 40 horas e a política de valorização dos aposentados. Ontem, o sindicalista já se reuniu com lideranças de movimentos sociais, como dirigentes do MST, para discutir pontos de consenso nesse protesto nacional. Vagner Freitas, presidente da CUT, afirma que é preciso "absorver o momento de mobilização social, presente nas ruas, para agora colocar em pauta os interesses dos trabalhadores". Além dos temas trabalhistas, diz, a proposta é que esse movimento unificado das centrais também inclua temas como mais investimentos em educação, saúde, transporte, educação e reformas política e tributária. "Uma proposta é aguardar a reunião de quarta (dia 26) com a presidente para detalharmos a pauta", diz. A CSP-Conlutas (ligada ao PSTU) e a CGTB também foram convidadas a participar da reunião de hoje.
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