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É preciso conhecer a situação das fábricas para defender, afirma presidente da CNM/CUT Jornada de visitas encerrou no Polo Industrial de Manaus/AM 11/03/2013 O presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), Paulo Cayres, e o deputado federal Marco Maia (PT/RS) encerraram na última sexta-feira, dia 8 de março, a jornada de visitas e reuniões iniciada em Manaus, atividade programada para que ambos pudessem conhecer de perto a nova realidade do Polo Industrial da região. Paulo Cayres contou que, depois de terem se reunido com o governador do Estado, Omar Aziz, e com empresários, ele e Maia acompanharam o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas, Valdemir Santana, em visitas a duas empresas do ramo metalúrgico: Samsung, que tem 6.000 trabalhadores, e Honda, com 9.800 trabalhadores. “Constatamos que, ao contrário do que muitos dizem, aqui há indústrias de fato e não maquiadoras como em outros países”, destacou Paulão. Segundo ele, o foco desta e de outras visitas que tem feito na condição de presidente da Confederação é “conhecer para defender”. No caso do Polo Industrial de Manaus, o dirigente da CNM/CUT reputa como um dos principais pontos positivos o fato de que este conglomerado industrial garante a preservação de 98% da floresta amazônica. “O que vimos aqui será levado ao macrossetor da indústria da CUT e poderá nos ajudar a discutir propostas no âmbito do Plano Brasil Maior”, assinalou Cayres, afirmando ainda que pretende levar parlamentares de vários estados a Manaus para conhecer a realidade local. Crescimento industrial Já o deputado Marco Maia se disse surpreso com as mudanças ocorridas em Manaus, em relação à época em que ele esteve no Amazonas como sindicalista. “A Zona Franca de Manaus mudou drasticamente nos últimos 10 anos, apresentando um grande crescimento industrial, que fez com que o número de trabalhadores saltasse de 37 mil para 120 mil no período. Isso mostra o acerto da política industrial dos governos Lula e Dilma. Cabe às instituições, agora, contribuírem para que este crescimento prossiga, garantindo o desenvolvimento social da região”, afirmou Maia, que foi secretário geral da CNM/CUT no final dos anos 1990. O parlamentar, que também foi presidente da Câmara dos Deputados, lembrou que, como dirigente da Confederação, acompanhou de perto as dificuldades dos trabalhadores daquele polo industrial durante o governo de Fernando Henrique, quando a economia patinou e o nível de emprego caiu drasticamente. “O que vi agora é que houve uma forte recuperação, que deu outra dimensão à Zona Franca”, enfatizou. Maia disse que pretende auxiliar o trabalho da bancada de parlamentares do Estado na defesa do desenvolvimento industrial, com estímulo a novos investimentos e linhas de crédito.
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