Na terça-feira, dia 1º de fevereiro, iniciou o mandato da nova direção do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre. A chapa da Central Única dos Trabalhadores (CUT), foi eleita com 99% dos votos válidos no pleito realizado entre os dias 10 e 13 de Agosto de 2021.

    A cerimônia oficial de posse, que tradicionalmente reúne famílias metalúrgicas, dirigentes sindicais e personalidades convidadas, foi adiada este ano devido ao agravamento nos casos de COVID-19 e será realizada assim que houver segurança para o evento.

    Adriano Filippetto, trabalhador da GKN, já atuou como Dirigente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM), Diretor Geral, Secretário de Formação e Secretário Geral do STIMEPA. Filippetto é o presidente eleito mais jovem para dirigir o sindicato e acredita que a partir da renovação do quadro de diretores e do trabalho sindical na base metalúrgica é possível combater os retrocessos dos últimos anos. Melhorar a qualidade de trabalho, vida e renda dos trabalhadores.

    “Temos pela frente um caminho árduo para reconquistar o que foi arrancado dos brasileiros com os retrocessos da reforma trabalhista, previdênciária, ataques à saúde, educação e movimentos sindicais. Nossa gestão está pronta, capacitada e com muita energia para percorrer o caminho necessário.” Afirmou FiliPpetto.

    O Presidente também elogiou a gestão anterior, lembrando que a última diretoria eleita conseguiu garantir bons acordos coletivos e proteção de benefícios ameaçados, mesmo durante um período de retirada de direitos trabalhistas, somados a mais dois anos da atuação desastrosa, negacionista e desumana por parte governo Bolsonaro no combate à pandemia,

Conscientizar o trabalhador sobre as funções do Sindicato

    O sindicalismo sempre foi alvo de notícias falsas e de um esforço imensurável por parte de algumas empresas e políticos para enfraquecer a presença sindical na base da mentira e manipulação dos trabalhadores, visando o lucro acima da vida. Isso ficou evidente no último governo e agora a categoria amarga com graves retrocessos como a retirada de direitos, aumento de carga de trabalho, reajustes salariais abaixo da inflação e imposições de dificuldades no acesso à justiça trabalhista, que além de não trazerem nenhum benefício, precarizaram ainda mais as condições de vida e a saúde do trabalhador.

    Rudinei Fernandes, vice-presidente eleito, disse que um dos maiores desafios para a nova gestão será a presença no chão de fábrica, com a tarefa de conscientizar a categoria de que o sindicato é uma ferramenta de defesa e melhoria de vida.

“Precisamos fazer o contraponto de algumas lideranças políticas e empresariais, que fazem discurso e práticas antissindicais, sendo que possuem um sindicato patronal próprio nas negociações, gerido por grandes empresários e financiado pelo lucro que vem do trabalhador.”destacou.

A nova direção reafirmou o compromisso das gestões anteriores e seguirá investindo com transparência e responsabilidade na melhoria e ampliação do patrimônio e serviços prestados na sede e subsede do STIMEPA. Também garantiram que haverá um esforço constante em busca de novas parcerias, convênios e benefícios para a categoria metalúrgica.

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