No dia 24 de janeiro, o sindicato foi surpreendido com uma carta enviada pela direção da Eletroforja, pedindo o comparecimento de um dos dirigentes sindicais numa reunião no dia seguinte para analisar e validar a PLR. De imediato, o sindicato carimbou ressalva na via protocolada da carta, afirmando que a presença ou assinatura não implicava concordância com a proposta de PLR, simplesmente porque a entidade não havia sido convocada para debater e negociar o benefício como manda a lei. 

No dia seguinte, o dirigente rasgou a proposta de PLR da empresa porque ela continha inúmeras questões que ferem a dignidade dos trabalhadores, como vincular ao recebimento do benefício metas mesquinhas como economizar papel higiênico, descontar aumento de despesa com alimentação, transporte, serviços de terceiros, treinamento etc, descontar atestados, ferramentas quebradas entre outras metas que praticamente inviabilizam o benefício.

O sindicato denunciou esta proposta absurda numa assembleia realizada no portão da empresa e os trabalhadores prometem se mobilizar para melhorá-la, torná-la mais digna.

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