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Otis Elevadores fecha acordo de PLR para 9 plantas brasileiras Acordo permite que trabalhadores recebam aditivo sobre o texto em atual vigência e abre possibilidade de renegociação para os anos seguintes 12/04/2023 Stimepa Acordo permite que trabalhadores recebam aditivo sobre o texto em atual vigência e abre possibilidade de renegociação pa A Otis Elevadores fechou um acordo coletivo que garante o pagamento de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) entre nove unidades da empresa espalhadas pelo Brasil. O acordo foi construído com a presença do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre junto da CNM/CUT. As nove filiais são ligadas a sindicatos de metalúrgicos de base CUTista. A princípio, será assinado um aditivo aos acordos em vigência na empresa com o compromisso das partes, de que a partir de outubro de 2023, serão iniciadas as negociações da PLR de 2024 à nível nacional nestas empresas. Segundo Genildo Dias Pereira, o Gaúcho, diretor executivo do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e trabalhador na Otis em São Bernardo do Campo (SP), a proposta padroniza os acordos de participação nos lucros entre as fábricas participantes. “Sabíamos desde o início que não seria uma tarefa fácil devido a cultura e as peculiaridades de cada região. Com muita seriedade, transparência e responsabilidade conseguimos fazer um grande e importante debate entre Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a CNM/CUT, e os nove sindicatos CUTiistas envolvidos”, destacou o dirigente.
Por não concordarem com esse formato, os sindicalistas se reuniram e começaram a discussão com a empresa para ajustar o que não consideravam justo no acordo anterior. “Agora o trabalhador, ao invés de devolver o aditivo, ele pode receber de forma proporcional se conseguir alcançar uma porcentagem das metas. A empresa aceitou o acordo e estendeu isso nacionalmente para as plantas que fossem filiadas aos sindicatos cutistas”, complementa. O secretário de Comunicação da CNM/CUT, Heraldo da Silva Ferreira, destacou a interlocução entre os diferentes sindicatos na hora da construção do acordo. "É importante salientar que este primeiro acordo, que construímos de forma coletiva com a Otis, serviu para corrigir algumas distorções que aconteciam nas negociações regionais, e nos deu subsídios para a negociação referente ao ano de 2024. Outro ponto muito importante é a troca de experiências entre os dirigentes de todos os sindicatos envolvidos”.
Fonte: CNM/CUT Veja também |