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24 de janeiro, Dia Nacional do Aposentado Aposentados não têm motivos para celebrar data com festas 24/01/2014 Aposentados não têm motivos para celebrar data com festas Hoje é celebrado – sem festas - o Dia Nacional do Aposentado e os 91 anos da Previdência Social. No País, são mais de 17,5 milhões de aposentados e, embora o próprio INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) afirme que “a economia de muitas cidades do país só sobrevive graças à renda mensal recebida por esses aposentados”, a realidade é que os contribuintes não têm ilusões sobre a possibilidade de parar de trabalhar e só viver do benefício. Na maioria dos casos, os altos custos com remédios, alimentação diferenciada e convênio médico ultrapassam 70% do benefício. Por isso, depois de uma vida trabalhando e contribuindo com o INSS, muitos aposentados não podem se dar ao luxo de descansar. O grande drama é a queda no poder aquisitivo. Normalmente, a inflação dos aposentados é maior. Além disso, a política salarial adotada pelo governo para os aposentados que ganham acima de um salário minimo está causando um achatamento sem precedentes nos benefícios. No ramo metalúrgico é comum encontrar trabalhadores/as que se aposentaram com cinco ou seis salários mínimos e hoje recebem menos de dois, por exemplo. A valorização dos benefícios é mais do que uma questão de justiça, é uma questão de sobrevivência, pois os ganhos têm sido reduzidos justamente para os que mais precisam, no momento em que crescem os gastos. Dos 28 milhões de aposentados e pensionistas brasileiros, 73% estão na base da pirâmide, recebendo tão somente o salário mínimo. De acordo com o Dieese, entre 1995 e 2011, o aumento real acumulado da aposentadoria foi de 25,25%, enquanto o do salário mínimo nesse mesmo período foi de 522%. Além da valorização dos benefícios, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sintapi/CUT) está reforçando a luta pelo fim do fator previdenciário. “Há mais de dez anos o fator previdenciário vem lesando milhões de trabalhadores que se aposentam com a redução de até 40% nos seus benefícios”, disse o presidente do Sindicato, Epitácio Luiz Epaminondas (Luizão), para quem “já pas-sou da hora de por fim a este criminoso e vergonhoso redutor. O fim do fator é uma exigência da socieda-de. A Câmara dos Deputados tem de votar o projeto que põe fim a esta barbaridade, que vai na contramão dos interesses do povo brasileiro”, disse. PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES DOS APOSENTADOS 1- Reajuste de todos os benefícios previdenciários no mesmo índice, rejeitando a distinção entre segurados de igual natureza e condição. Veja também |