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Enquanto Paim é contra, Ana Amélia e Lasier Martins votam a favor da reforma trabalhista de Temer Projeto teve 50 votos favoráveis, 26 contrários e uma abstenção 12/07/2017 Os trabalhadores e as trabalhadoras do Rio Grande do Sul foram golpeados por dois dos seus três senadores, durante a votação ocorrida na noite desta terça-feira (11) do projeto da reforma trabalhista do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB), que teve 50 votos favoráveis, 26 contrários e uma abstenção. A senadora Ana Amélia (PP) e o senador Lasier Martins (PSD) votaram a favor do desmonte da CLT e dos direitos trabalhistas. Apenas o senador Paulo Paim (PT) votou contra esse projeto descabido e perverso, que retira conquistas históricas da classe trabalhadora. Inimigos da classe trabalhadora “Ana Amélia e Lasier nunca disseram na campanha eleitoral que iriam apoiar projetos eivados de ilegalidades que retiram direitos dos trabalhadores. E mentiram quando disseram que iriam cuidar das pessoas no Senado, pois na prática defendem os interesses do capital que estão por trás desse golpe”, afirmou o presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo. Lasier ainda enganou os dirigentes das centrais sindicais, durante reunião ocorrida no último dia 19 de junho, no escritório político do senador, na capital gaúcha. Ele prometeu que votaria contra as reformas trabalhista e da Previdência, mas não honrou a palavra empenhada. Claudir lembrou que “ambos são golpistas e não nos esqueceremos de denunciá-los à população como inimigos da classe trabalhadora, para que recebam o troco nas próximas eleições”. “Vamos continuar resistindo e combatendo essa maldita reforma, que é o maior retrocesso nos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras na história do Brasil”, apontou o presidente da CUT-RS. Paim representa o povo brasileiro Claudir aproveitou para elogiar a atuação do senador Paim, “que não somente votou contra esse projeto cruel, como tem percorrido o estado e o país lutando contra os ataques dos golpistas e em defesa dos direitos do povo brasileiro”. “Nenhum país do mundo saiu de uma crise econômica, tirando direitos e precarizando os empregos dos trabalhadores, mas sim através de programas de aquecimento da economia e de estímulo ao desenvolvimento”, concluiu o presidente da CUT-RS Fonte: CUT-RS Veja também |