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Secretária de Mulheres da CNM/CUT realiza encontros com sindicatos do RS Objetivo era debater junto com os dirigentes e as dirigentes da região a organização das mulheres metalúrgicas 25/09/2012 Durante os dias 18 e 19 de setembro, a Secretária de Mulheres da CNM/CUT, Marli Melo acompanhada da coordenadora do Coletivo de Mulheres da FEM/CUT-RS, Olinda Lopes, realizaram visitas em quatro sindicatos da região sul do país, Porto Alegre, Canoas, Sapiranga e São Leopoldo. Essas visitas tiveram o objetivo de debater junto com os dirigentes e as dirigentes da região a organização das mulheres metalúrgicas, bem como as ações do Coletivo de Mulheres da Federação Sul. No Sindicato de Porto Alegre, após reunião com o presidente Lírio Segalla e Jairo Carneiro da Federação dos Metalurgicos do RS (foto), o grupo foi conhecer a Escola Técnica Mesquita, que é mantida pelo sindicato e oferece cursos técnicos em automação, eletrônica, informática e mecânica. Além disso, tem parceria com o Programa Menor Aprendiz, EJA – Educação de Jovens Adultos, ensino médio e cursos de qualificação profissional. Em Canoas, Marli, se reuniu com trabalhadoras em empresas da região. Nesse encontro, ela ouviu das mulheres as dificuldades que elas encontram em participar mais ativamente das atividades do sindicato. “A grande maioria delas enfrenta problemas com os maridos, filhos, que “reclamam” quando elas vão às reuniões, ou participam de atividades da categoria”, conta a dirigente. Nos debates, Marli falou sobre atuação do Coletivo de Mulheres da CNM/CUT e como essa atuação tem provocado mudanças significativas nas políticas por igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, no movimento sindical e na sociedade. Em Sapiranga, a visita aconteceu na empresa Metalsinos, que produz puxadores de armário, presilhas para sandálias, e outros. Lá trabalham 210 pessoas, sendo que 70 são mulheres. Em seguida, as companheiras debateram o perfil base metalúrgica do RS, organizada pelo Dieese – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, onde destacou a diferença salarial entre os sexos, as mulheres ainda recebem salários menores mesmo com mais escolaridade, além disso, esse diagnóstico também mostrou o pequeno número de mulheres nas direções dos sindicatos. Na avaliação da secretária de Mulheres da CNM/CUT, as visitas foram de fundamental importância para o fortalecimento dos Coletivos da CNM/CUT e da Federação, pois nos orientou a ações futuras. “Nos encontros pudemos constatar que as dificuldades que as trabalhadoras enfrentam são muito parecidas em todas as regiões do país, considerando as realidades de cada local, além disso, organizamos propostas que serão levadas para a reunião da Federação para que seja encaminhado para o que for necessário”, disse Marli. Veja também |