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8 de Março: Metalúrgicas integram marcha pelo Dia Internacional de Luta pelas Mulheres . 08/03/2018 Concentração começou às 7h30min Entre bandeiras roxas e vermelhas, as mulheres se reuniram em um movimento de resistência. “Se nossas vidas não importam, que produzam sem nós”, gritaram as manifestantes, sendo uma das vozes, a diretora do nosso Sindicato, Lenira Campos. A concentração foi iniciada por volta das 7 da manhã na Rodoviária de Porto Alegre. De lá, de forma organizada, se dividindo em duas filas, seguiram pela Avenida Mauá até o Paço Municipal. Em frente à Prefeitura, fizeram críticas ao prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB), denunciando o desmonte da assistência social assim como a perda de direitos de professoras e das terceirizadas do município. Uma intervenção do Movimento 8M marcou no asfalto da rua 7 de setembro os contornos da violência feminina. A cada batida no bumbo, uma mulher ao chão. “A cada cinco minutos, uma mulher é morta no Brasil. A cada dois minutos, uma mulher é estuprada no Brasil. A cada minuto, no Brasil, uma mulher sofre algum tipo de violência”, disse uma das manifestantes, ao microfone. Enquanto isso, os corpos das ativistas no chão eram contornados por uma tinta branca, marcando as “que já tombaram pela falta de igualdade”. Depois, a marcha subiu a Avenida Borges de Medeiros até a frente do Palácio Piratini. Divididas entre falas rápidas, as lideranças dos movimentos sociais denunciaram o desmonte da política de habitação e outras ações do governo José Ivo Sartori (MDB), como a extinção de fundações. Após o encerramento da marcha, houve uma assembleia de mulheres , às 15h na Esquina Democrática e, às 17h, o ato de encerramento pelo Dia Internacional de Luta pelas Mulheres, foi uma caminhada até o Largo Zumbi dos Palmares. *Com infos: Sul21. Veja também |