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O papel da sociedade no enfrentamento da violência contra a mulher
Na terceira e última matéria da série da Campanha STIMEPA de combate à violência com a mulher, enfatizamos a importância das redes de apoio para garantir a segurança e o empoderamento das mulheres para rompimento do ciclo de violência
07/03/2025




Muitas mulheres permanecem em relações abusivas por medo, dependência econômica e falta de apoio. Segundo pesquisa do Instituto Patrícia Galvão, 46% das mulheres apontam o medo como principal motivo para continuar em relações violentas. Além disso, a dependência econômica também é um fator determinante para que muitas não consigam sair dessas relações.

Apoiar uma mulher vítima de violência significa oferecer suporte emocional, orientá-la sobre seus direitos e incentivá-la a buscar independência financeira. É essencial cobrar políticas públicas que garantam assistência social, psicológica e oportunidades de trabalho para que essas mulheres possam reconstruir suas vidas longe da violência. Como sociedade, temos o dever de romper esse ciclo e garantir um futuro seguro para todas.

Assim, a luta contra a violência de gênero não é apenas das mulheres. Familiares, amigos, colegas de trabalho e vizinhos têm um papel fundamental no apoio às vítimas. A pesquisa do Instituto Patrícia Galvão mostra que 64% das entrevistadas procuram a polícia ao saber que uma mulher está sendo ameaçada, enquanto apenas 6% dizem que não se envolvem.

O silêncio fortalece a violência. Se você conhece alguém que está em situação de risco, denuncie! Apoiar uma mulher em perigo pode salvar uma vida. O combate ao feminicídio exige a participação de todos.

Mulheres negras são as mais vulneráveis à violência
Os números mostram que a violência contra a mulher tem um recorte racial. Enquanto 16% das mulheres brancas afirmaram já ter sido ameaçadas de morte por um parceiro ou ex, entre as mulheres negras esse número sobe para 26%.

O racismo estrutural e a desigualdade social tornam as mulheres negras mais vulneráveis à violência e dificultam o acesso à justiça e à proteção adequada. No entanto, elas também são as que mais denunciam: 13% das mulheres negras ameaçadas procuram a polícia, contra apenas 6% das mulheres brancas. A luta contra a violência de gênero precisa considerar essa realidade e garantir que todas tenham acesso igualitário à proteção e à segurança.


Torne-se um(a) agente de combate à violência
No sentido de combatermos a violência contra a mulher, no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o coletivo de mulheres do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Porto Alegre (STIMEPA) realiza evento alusivo à data e lança a Campanha de Combate à Violência contra a Mulher. A atividade será realizada na sede do Sindicato, em Porto Alegre, na Av. do Forte 77, a partir das 15h, e contará com roda de conversa “Violência não”, sobre os ciclos da violência, questões legais e formas de acolhimento. O evento também contará com recreação infantil para as mães que trouxerem seus filhos.

A ideia é informar e sensibilizar metalúrgicas e metalúrgicos, e sociedade em geral, sobre a gravidade do problema e sobre a necessidade do engajamento de todos em uma ação coletiva para transformar a dura realidade que está dada na nossa sociedade. Vamos estabelecer uma grande corrente de apoio. Participe do evento alusivo ao Dia Internacional da Mulher, torne-se um agente de combate à violência e fortaleça a nossa Campanha.

 

Por Luciene Leszczynski – Comunicação STIMEPA

 
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