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Restrição à Internet: O que há por trás?
lucrar cada vez mais, as operadoras de internet decidiram cobrar por volume de dados também nas conexões de internet fixa
04/05/2016




 Para lucrar cada vez mais, as operadoras de internet decidiram cobrar por volume de dados também nas conexões de internet fixa ou residenciais. Assim cerca de 26 milhões de pontos de banda larga no Brasil teriam de pagar mais caro por um serviço que, comparado com o de outros países desenvolvidos ou em desenvolvimento, ainda é considerado deficiente.

Considerando uma média de três usuários por ponto, cerca de 78 milhões de brasileiros seriam prejudicados. As operadoras alegam necessidade de impor limites de navegação porque precisam reduzir o uso da internet no Brasil, que estaria “sobrecarregada” por conta da falta de investimentos no setor.

Felizmente, embora a Anatel tenha se posicionado a favor das operadoras, o governo foi sensível à reação pública, resolveu intervir e exigir das operadoras a venda de internet ilimitada, evitando o retrocesso. O governo quer regulamentar os pontos mais polêmicos do Marco Civil da Internet, como definir as regras da neutralidade de rede, princípio que impede a discriminação de tráfego aos consumidores, independente do tipo de plano que ele assina, e proibir as operadoras de restringirem velocidade da internet fixa ou exigirem a contratação de uma franquia extra quando o cliente ultrapassar os limites de seu plano.

Mas, o que há por trás desta tentativa de cobrança de "pacote de dados" das operadoras?

  • 1º) A ganância. As operadoras querem faturar cada vez mais. Se começarem a limitar os dados em "pacotes", toda vez que o usuário chegar no limite do seu pacote, das três, uma: terá de pagar um extra para continuar acessando a internet, ficará sem a internet ou terá de aprender a utilizar de forma limitada a internet.
  • 2º) Excluir os usuários mais pobres, elitizando a internet fixa. Aqueles que podem pagar por planos com maior volume de dados continuarão tendo acesso aos variados recursos da rede. Os demais, no entanto, ficariam restritos a funções ou poderiam passar parte do mês sem acesso.
  • 3º) As operadoras querem conter empresas como o Youtube (Google) e a Netflix - que faturam bilhões de reais todo o ano exibindo streaming (distribuição de conteúdo multimídia pela internet) - a usar a infraestrutura de banda larga criada por elas. Há quem diga que aí também tem o dedo podre das emissoras de TV abertas, que tem as operadoras como boas anunciantes e estão perdendo muito dinheiro e telespectadores para a Netflix, por exemplo.
  • 4º) Limitar a formação política e social das pessoas. A internet é utilizada como o meio mais importante para disseminação da formação escolar, acadêmica e profissinal. Um exemplo é o acesso de estudantes a cursos de ensino à distância, que dependem da internet para assistir aulas on line e baixar arquivos e exercícios. Há quem afirme que, com a internet sem limites, nunca como agora os cidadãos tiveram tanto acesso à informação alternativa, o que teria elevado a conscientização das pessoas. Muitos dos fatos políticos que antes eram omitidos e facilmente manipulados pelos grandes meios de comunicação, hoje são amplamente divulgados nas redes sociais, o que atrapalha principalmente os planos políticos da elite brasileira.
 
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