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Ferrenhos defensores do impeachment de Dilma são atingidos por denúncias A frente pró-impeachment lançada na última quinta-feira (10) nasce fraturada. Alguns de seus expoentes ou representantes de certas esperanças receberam más notícias às vésperas do nascimento oficial da iniciativa 14/09/2015 Paulinho da Força, do Solidariedade, tornou-se réu no Supremo Tribunal Federal (STF) sob a acusação de ter se beneficiado de um esquema de desvios de recursos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. A Procuradoria-Geral da República quer condená-lo por crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Nas redes sociais, Paulinho valeu-se de uma tática recorrente da oposição quando citada em falcatruas: acusou o PT de tentar incriminá-lo. Alberto Fraga, do DEM, que ostenta no currículo serviços prestados ao banqueiro Daniel Dantas, responderá no STF por ter recebido propina quando secretário dos Transportes no Distrito Federal em troca de contratos com cooperativas do setor. Fraga nega as acusações. Segundo ele, o processo lhe dará a oportunidade de “apresentar provas”. Augusto Nardes, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e um dos principais defensores da reprovação das contas de 2014 do governo Dilma Rousseff, estaria prestes a cair nas garras da Operação Zelotes. Uma empresa da qual o ministro é ou era sócio serviu de laranja no esquema. Nardes diz ter se afastado dos negócios ao assumir a vaga no TCU em 2005. Durante acareação com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, na CPI da Câmara, o doleiro Alberto Youssef revelou ter financiado a campanha do senador tucano Álvaro Dias (então do DEM) em 1998 Youssef respondeu: “Na época eu fiz a campanha do senador Alvaro Dias… e parte destas horas voadas foram pagas pelo Paolicchi, que foi secretário de fazenda da Prefeitura de Maringá. E parte foram doações mesmo que eu fiz das horas voadas”. Pela dedução imediata do que se vê e ouve, o próprio Youssef financiou a campanha de Álvaro Dias (DEM-PR) em 1998. Além disso é pertinente concluir que tudo indica não terem sido doações contabilizadas na campanha (ou seja, tenha sido o vulgo caixa dois) e pior: que teriam sido pagas com dinheiro desviado da prefeitura de Maringá.
Fonte: Carta Capital e Rede Brasil Atual Veja também |