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Governo avalia índice de reajuste do Piso Regional com representantes de federações empresariais Empresários reiteraram que o setor tem condições de pagar pouco mais do que o índice do período da inflação, que é de 5,3% 12/11/2013 Representantes das federações empresariais, da indústria, comércio, agricultura e serviços reuniram-se nesta terça-feira (12) com o governador Tarso Genro, no Palácio Piratini, para discutir o índice de reajuste do Salário Mínimo Regional. Ao contrário das centrais sindicais – que pedem 16,81% de aumento e a inclusão de novas faixas para o recebimento do piso -, os empresários reiteraram que o setor tem condições de pagar pouco mais do que o índice do período da inflação, que é de 5,3%. Aos representantes da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul), do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (Cdes-RS) e outras entidades, o governador garantiu que vai analisar o assunto e definir uma proposta até a próxima semana. O secretário-executivo do Cdes-RS, Marcelo Danéris, disse que a ideia é formatar a proposta e enviar o projeto à Assembleia Legislativa até a próxima semana. Danéris explicou a importância de valorizar tanto a cadeia da indústria e da agricultura, quanto a necessidade de distribuição de renda. “Sempre fazemos algo equilibrado entre os pedidos das Centrais Sindicais e os pedidos das Federações, mas num caminho de recuperação do Salário Mínimo Regional”, destacou. O presidente da Fiergs, Heitor Muller, afirmou que o problema é o indexador que corrige os valores do piso regional no Rio Grande do Sul. Ele sugeriu um reajuste com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (INPC). “A inflação havida nesse período é 5,3%, então podemos negociar um pequeno aumento nessa questão”. Conforme Müller, o índice de 16,81% foi construído em cima de um critério completamente diferente do utilizado no ano passado. “Em 2012, as centrais sindicais tomaram 2010 e 2011 e somaram o crescimento do PIB do RS e do Brasil para ter um número mais alto, e com isso fizeram um pedido”, lembrou.
Felipe Samuel - SECOM/ Palácio Piratini
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