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CUT e metalúrgicos presentes na marcha de abertura do Fórum Social das Resistências . 18/01/2017 Cerca de 10 mil participantes reivindicaram o fim da ofensiva neoliberal no Brasil e no mundo No final da tarde desta terça, 17 de janeiro, uma marcha reunindo cerca de 10 mil representantes de movimentos agrários e urbanos, vindos de várias regiões do Estado e do país, entre eles os dirigentes e ativistas sindicais CUTistas, marcou o início do Fórum Social das Resistências (FSR), encontro temático alusivo ao Fórum Social Mundial, que faz o contraponto ao Fórum Econômico de Davos, que é realizado na Suíça e congrega o pensamento neoliberal da elite capitalista, responsável pela atual crise econômica e civilizatória da humanidade. Sustentando faixas e bandeiras e entoando cantos e palavras de ordem, os militantes caminharam durante cerca de uma hora entre o Largo Glênio Peres, espaço vizinho do Mercado Público e da Prefeitura, até a Rua José do Patrocínio, próximo ao Largo Zumbi dos Palmares, onde foram realizados discursos que ressaltaram a importância da resistência contra a ofensiva neoliberal no Brasil e no Mundo, que tira ou flexibiliza direitos sociais, trabalhistas e previdenciários, como hoje acontece nos governos Temer e Sartori. A partir desta quarta até o próximo sábado, milhares de participantes de coletivos, movimentos e organizações sociais em lutas e resistências vão debater o crescente processo de retrocessos políticos, sociais, econômicos e o aprofundamento da crise ambiental no Brasil e no mundo. “Reunir as várias experiências para troca de informações, criar pontos de contatos e pensar formas de unir e acumular forças é uma necessidade. Este é o motivo pelo qual todos estão convidados para se somar num esforço coletivo e realizar o FSR”, destacaram os organizadores do evento no site oficial forumsocialportoalegre.org.br. Basicamente, os sindicatos vão participar das atividades programadas pela CUT, que é uma das entidades promotoras do FSR. “Elaboramos seminários e oficinas que dão conta do debate sobre o contexto atual”, disse o metalúrgico e presidente da CUT-RS, Claudir Nespolo. “Haverá uma mesa de convergência sobre formação e trabalho de base, na quinta-feira, 19, e o debate ‘Tirem as garras dos nossos direitos – A farsa do déficit da previdência’, na sexta-feira, dia 20. Também haverá debates sobre austeridade, comunicação e defesa da democracia, além da ampla programação do Fórum”, concluiu. A partir desta quarta-feira, a CUT terá um espaço especial no FSR. A tenda montada no Parque da Redenção será um ponto de encontro e referência para os dirigentes sindicais e outros militantes da central.
Conheça abaixo os principais eventos com a participação da CUT e sindicatos filiados. Para conhecer toda a programação, acesse http://forumsocialportoalegre.org.br/programacao-fsdasresistencias/ Dia 18, Quarta-feira Dia 19, Quinta-feira Dia 20, Sexta-feira Dia 21, Sábado Veja também |