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Jornalistas de entidades metalúrgicas debatem mídia alternativa para contrapor mídia golpista Comunicação sindical: importante instrumento para fazer o contraponto e mostrar a verdade dos fatos 01/06/2016 Encontro debate formas eficientes de troca de informações entre as entidades, como uma rede de comunicação do ramo Organizado pela Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), o Seminário Nacional de Comunicação dos Metalúrgicos da CUT reúne dirigentes sindicais e profissionais responsáveis pela comunicação de federações e sindicatos da categoria de todo país. A atividade, que começou nesta terça-feira, 31 de maio, e se estende até hoje, acontece na sede da Confederação Nacional dos Metalúrgicos da CUT (CNM/CUT), em São Bernardo do Campo (SP). Na delegação gaúcha estão dirigentes e jornalistas da Federação dos Metalúrgicos, do sindicato metalúrgicos de São Leopoldo e do sindicato metalúrgico de Porto Alegre, que foi representado pela assessora de imprensa, Sarah Lima, e pelo diretor de Comunicação, Rudinei Fernandes, para quem o encontro aprofunda o debate sobre a luta pela democratização da comunicação no Brasil e como as entidades cutistas dos metalúrgicos podem se inserir nela, troca experiências sobre as ações de comunicação das entidades, aprofunda o conhecimento sobre os veículos de comunicação de massa mantidos pelos trabalhadores, avalia o fenômeno das redes sociais e como o movimento sindical pode fazer bom uso delas, e debate formas eficientes de troca de informações entre as entidades, inclusive para criar uma rede de comunicação do ramo metalúrgico da CUT. Na abertura, a secretária de Comunicação da CUT São Paulo, Adriana Magalhães, falou da importância da mídia alternativa para defender a democracia brasileira, que, recentemente, foi atacada pela mídia golpista e pela oposição de direita. Roni Barbosa, secretário de Comunicação da CUT nacional, enalteceu o desafio do movimento sindical para se comunicar com a juventude trabalhadora, nacionalizar a TVT e divulgar os conteúdos do site da Rede Brasil Atual, um dos principais instrumentos de comunicação na mão da classe trabalhadora. Por fim, o presidente da CNM/CUT, Paulo Cayres, lembrou que o golpe foi consolidado por conta da mídia conservadora, que pode ser derrotada desde que a comunicação sindical trabalhe conjuntamente com as mesmas pautas em defesa dos trabalhadores e contra a pauta do empresariado. O debate sobre a mídia golpista continuou com Renata Mielli, do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação, e Renato Rovai, da Revista Fórum. Para Mielli, o golpe contra o mandato da presidenta Dilma é midiático e isso precisa ser denunciado. A jornalista também criticou o governo interino golpista, que exonerou irregularmente o presidente da EBC (Empresa Brasileira de Comunicação), Ricardo Pereira de Melo, que teria mandato até 2020, o desmonte desta instituição e os possíveis ataques contra a mídia alternativa e contra o movimento sindical. Rovai destacou a comunicação das redes sociais como instrumento para contrapor a manipulação das grandes empresas de comunicação, citando como exemplo as manifestações de junho de 2013 no Brasil e a Primavera Árabe, que se espalhou por países do norte da África e do Oriente Médio. O primeiro dia do encontro foi encerrado com uma oficina sobre redes sociais, ministrada por Gustavo Mello, especialista em marketing digital. Mello mostrou aos participantes como usar com mais eficiência os novos instrumentos de comunicação para contrapor a mídia golpista hegemônica e melhorar a comunicação com a classe trabalhadora. Veja também |